01 agosto 2011

Baú do Retalhos -nº 1

Baú do Retalhos é uma nova seção, onde descreverei alguns livros, ou algo interessante para vocês.








O Viajante do Século


Sinopse
Um viajante enigmático. Uma cidade em forma de labirinto da qual parece impossível sair. Hans, o cidadão errante que carrega o mundo inteiro dentro da mala de viagem, está prestes a partir de Wandernburgo quando conhece um velho tocador de realejo que o impede de deixar a cidade. Este encontro mudará irreversivelmente o destino de Hans, que vai ficando pela cidade onde as ruas que mudam de sítio o levam ao encontro de Sophie.

O resto é amor e literatura: um amor memorável, que agita camas e livros de igual modo; 
e um mundo imaginário, que condensa, em pequena escala, os conflitos
da Europa moderna.







O ex-Talking Heads David Byrne só usa bicicletas como principal meio de transporte
Diários de Bicicleta desde os anos 80. Sua experiência sobre duas rodas se espalha por todo o planeta e por mais de duas décadas. Aonde quer que vá, para shows, exposições, lançamentos de livro ou apenas por conta de sua infinita curiosidade, em uma de  suas malas vai uma bicicleta dobrável. E é de cima dela que o escocês radicado em Nova York observa o mundo, as pessoas e os costumes dos lugares que conhece.Ele juntou todas as histórias neste livro para contar suas experiências em cidades boas 
para ciclistas e em outras nem tão boas assim. Ainda aproveita para fazer uma crítica  à cultura de corporação americana e seus reflexos na sociedade.
Os capítulos são nomeados a partir de cidades do mundo todo, como Berlim,Istambul,
 Buenos Aires, Manila, Sydney, Londres,
 São Francisco e Nova York. 
O Brasil é mencionado várias vezes no livro. "Verdade Tropical", de Caetano Veloso,
 é citado na introdução como uma de suas maiores inspirações. 
Uma dica de viagem a Salvador, em que ele aluga uma bicicleta para um passeio 
pela cidade, fecha o livro.
"Diários de Bicicleta" é a estreia de Byrne como autor de literatura. Seus outros sete
 títulos são ligados ao seu trabalho como artista plástico, músico ou cineasta.






Se eu fechar os olhos agora
Numa pequena cidade da antiga zona do café fluminense, em abril de 1961, 
dois meninos de 12 anos encontram o corpo de uma linda mulher, que foi morta
 e mutilada, às margens de um lago onde vão fazer gazeta. Eles não aceitam a 
explicação oficial do crime, segundo a qual o culpado seria o marido, o dentista
 da cidadezinha, motivado por ciúme. Começam uma investigação, ajudados 
por um velho que mora no asilo da cidade, um ex-preso político da ditadura 
Vargas, que acaba se tornando um terrível caminho de amadurecimento
 para chegar à vida adulta.

Edney Silvestre passou 20 anos com um esboço de história em sua mente - 
um cadáver de mulher encontrado no meio do mato por meninos de 12 anos,
 numa cidade do interior do Rio, no início dos anos 1960. Mas não sabia 
ao certo como contá-la. Até que, há cinco anos, num quarto de hotel, 
veio a frase: "Se eu fechar os olhos agora, ainda posso sentir o sangue
 dela grudado nos meus dedos". Palavras que desencadearam a narrativa
e que abrem o primeiro romance do jornalista. Foi delas também 
que saiu o título estampado na capa, sob uma foto de Henri Cartier-Bresson:
 "Se eu fechar os olhos agora" (Record).
- Quando vi a foto, pensei na hora que ela seria perfeita. Além 
de ter um caráter labiríntico, ela retrata exatamente uma cena
 do romance - conta Silvestre, que lança o livro amanhã na Livraria
 da Travessa do Leblon.
Os labirintos da foto refletem os caminhos da narrativa do escritor: 
uma história de investigação (com ganchos de suspense, revelações
 e reviravoltas) enredada nas entranhas de um Brasil que reunia 
uma recém-inaugurada capital federal futurista e a herança de um
passado escravista, num mundo que anunciava, Guerra Fria à parte, 
um futuro promissor.

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