Por Carina Gonçalves
Um túnel de oitenta metros, entre uma casa e um banco, foi o caminho utilizado para que cerca de R$ 164 milhões fossem roubados do Banco Central de Fortaleza, no dia 5 de agosto de 2005. Um crime perfeito, meticulosamente planejado e colocado em pratica por um grupo de bandidos, que marcariam para sempre esta data. Baseado em fatos reais, a partir da próxima sexta-feira, 22, chega aos cinemas de todo o país o filme Assalto ao Banco Central, com direção de Marcos Paulo e participações de Eriberto Leão, Hermila Guedes, Milhem Cortaz, Lima Duarte e Giulia Gam.
Nas livrarias, também, já há uma obra homônima, escrita por Renê Belmonte, roteirista da produção cinematográfica, e J. Monteiro, policial federal, publicado pela Editora Agir. Com uma narrativa envolvente, os autores apresentam os personagens com suas angustias e motivações que os levaram a cometer esse crime, repletos de detalhes, mistérios, ação e um toque de humor. Ainda, descrevem como foram os processos de idealização, execução e investigação do crime sob o olhar de um policial federal, com acesso livre aos bastidores do inquérito, informações confidenciais e inéditas, nunca reveladas para o público.Na época, o feito que chocou o país, teve repercussão internacional e, alguns dias depois, começaram a ocorrer sucessões de outros crimes na cidade, todos decorrentes à sequestros de familiares e morte de suspeitos envolvidos no assalto. A polícia conseguiu descobrir e prender parte do bando somente 60 dias após o ocorrido. Mas, até hoje, seis anos se passaram e algumas perguntas ainda ficaram sem respostas. Onde será que o montante do dinheiro não encontrado foi parar?
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