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21 dezembro 2013

Outras Estantes: A malta e eu de Michel Gondry

Cartaz do Filme



Por: Manuel Halpern

Desde que Larry Clark filmou Kids, em 1995, que os adultos puseram as mãos na cabeça e exclamaram: "Meu Deus, o que é feito dos nossos filhos?". O tratamento de choque foi dado e repetido. E a questão voltou a levantar-se tão bem em Paranoid Park(2007) e Elefante (2003), de Gus Van Sant, como em 17 raparigas (2011), de Delphine Coulin e Muriel Coulin, que mostra uma escola onde várias estudantes decidem engravidar. A conclusão é sempre a mesma: temos motivos para entrar em pânico. A adolescência é o período onde se tomam as grandes decisões que poderão ser fatais para o resto da vida. O mundo dos perigos desconhecidos, que os pais comodamente resolvem com um " é da idade, depois passa.

Enquanto objeto cinematográfico, a adolescência é um universo fascinante desde, pelo menos, Rebelde sem Causa (1955), de Nicholas Ray, exatamente devido a essa ligação com o risco e a forma de estar extrema, no lusco-fusco entre a infância e a idade adulta. A propensão infantil para o egoísmo aliada à vertigem pela imitação dos adultos, com um gosto pelo excesso, torna a adolescência apelativa mas extremamente difícil de tratar. Mais difícil ainda do que a infância ou a velhice. Os adolescentes são incompreendidos e incompreensíveis.
Michel Gondry é um realizador francês radicado nos Estados Unidos, habituado a fazer telediscos, incluindo de alguns rappers, e autor de um filme de culto, O Despertar da Mente (2004), que vinga pelo experimentalismo na história contada. Gondry encontrou uma estratégia para entrar de forma mais profunda neste tema difícil. Devolveu o ângulo aos alunos de uma escola, numa prática habitual para documentários ou repérage de argumento, chegando ao ponto de lhes entregar o desenvolvimento e interpretação do próprio filme, sendo esta história a conclusão de um projeto numa colónia de férias dos arredores de Nova Iorque. Não é um documentário, nem sequer um docudrama, é um filme em que não-atores fazem de si próprios. De resto, como tem sido prática em algum do mais notável cinema português, de Pedro Costa a Miguel Gomes, passando por João Salaviza e Basil da Cunha, para não falar de Gambozinos, de João Nicolau, que foi feito precisamente em interação com uma colónia de férias na Verdizela.
Michel Gondry fecha a ação no autocarro que atravessa o Bronx (zona de Nova Iorque tão bem retratada por Spike Lee), no último dia de aulas. Não se trata das típicas carrinhas da escola, amarelas com quatro rodas apenas, mas um transporte público regular, da Carris lá do sítio, de que os jovens se apropriam sem resistência, tendo o único e relativo contraponto na motorista. Quando sobem a escada do autocarro, a maioria dos outros passageiros desce, evitando o confronto. Mas a desgraçada sorte de quem apanhou um bando de adolescentes na viagem nem chega a ser tema, resolve-se e assume-se nos primeiros minutos. O estado de absoluta e exagerada insubordinação torna-se secundário, para dar espaço às relações dentro do grupo, construídas à base de jogos de humilhação, em que o bullying é bastante mais popular do que o baseball. Gondry procura chegar ao âmago, e descobrir a adolescência nos seus afetos e contradições. Não se preocupando tanto com o experimentalismo social - um big brother dentro do autocarro -, descartando-se do pseudorrealismo das cenas (o que talvez seja pena) e evitando impor regras demasiado rígidas (não é um mero exercício de estilo, há cenas fora do autocarro).
A descoberta essencial neste retrato de Gondry está resumida no título. Apesar das enormes diferenças de personalidade e de níveis de maturidade, há uma característica carregada ao fundo no espírito adolescente. Precisamente a diferença entre o eu grupal e individual, exemplificada de forma evidente na personagem de Michael. O indivíduo bestializa-se no grupo e desconstrói-se fora dele. A identidade anda algures pelo caminho.
Fonte: JL


A Malta e Eu

Título original:
The We and the I
De:
Michel Gondry
Com:
Michael BrodieTeresa LynnRaymond Delgado
Género:
Drama
Classificação:
M/12
Outros dados:
EUA/FRA/Afeganistão, 2012, Cores, 103 min.







15 novembro 2012

Outras Estantes-‘Twilight – Amanhecer Parte 2’ estreia hoje nas salas portuguesas


Vingança de vampiro serve-se muito morna
Hollywood acaba de pôr termo a uma das suas mais recentes ‘galinhas de ovos de ouro’: antes do regresso às telas das aventuras passadas na ‘Terra Média’, o fim de ano fica desde já marcado pela conclusão da saga literária ‘Twilight’, de Stephenie Meyer, com a segunda parte de ‘Amanhecer’, que chega hoje às salas portuguesas com pompa e circunstância.

O êxito mede-se sobretudo por números: se o primeiro ‘Crepúsculo’, rodado em 2008, custou 30 milhões de euros, este derradeiro episódio teve um orçamento acima dos cem milhões e mais efeitos especiais por plano do que nunca antes. O que se percebe: se a primeira parte de ‘Amanhecer’, gravada em simultâneo com esta, se centrava no casamento, lua-de-mel e parto problemático de ‘Bella’ (Kristen Stewart), agora é tempo de ajustar contas, preparar uma vingança e a protagonista descobre o que é ser-se imortal.
‘Amanhecer – Parte 2’ começa precisamente com uma nova imagem de ‘Bella’, vampira que tem de (re)aprender os limites e a sentir-se feliz com os novos poderes. É ela até mais ‘viril’ do que um apagado (e de sorriso amarelo frequente) ‘Edward’ (Robert Pattinson). Outra novidade é o nascimento de ‘Renesmee’, a menina meio-humana meio- -imortal, que põe à prova as convicções dos vampiros e espevita a raiva do clã Volturi.
Mas a obra dirigida sem chama por Bill Condon não perde tempo e segue de forma atabalhoada para a batalha final que une vampiros com lobos e que tem um ‘twist’ quase insultuoso para quem suportar longas dezenas de minutos de uma batalha rica em... decapitações.
Carregada de efeitos digitais – até ‘Renesmee’ é vista em bebé com traços artificiais! –, a saga fecha sem fôlego e apenas os fãs vão apreciar esta vingança em paisagens geladas. Que é muito morna para todos os outros...
MILIONÁRIA A PARTIR DE UM SONHO
Como nos contos de fadas, tudo começou num sonho: a 2 de Junho de 2003, a americana Stephenie Meyer, formada em língua inglesa e muito religiosa, viu no sono um vampiro com sede de sangue por uma mulher, mas que esconde a natureza imortal em nome do amor. Daí nasceu ‘Crepúsculo’, arranque da saga juvenil que rendeu mais milhões desde que J.K. Rowling criou ‘Harry Potter’. Seguiram--se quatro outros livros, a produção dos filmes e um salário estimado em, pelo menos, 31 milhões de euros por ano. Hoje, aos 38 anos, a mulher natural de Hartford é uma das mais poderosas do ramo e aí parece querer ficar: a propósito deste novo filme, Stephenie Meyer já deu a entender que novas aventuras podem vir a caminho.
AMOR COM POLÉMICA SE PAGA
Os fãs suspiraram com a notícia: o par ‘Bella’ e ‘Edward’ transpôs-se há três anos para a vida real, com Kristen Stewart e Robert Pattinson a cederem ao romance nos bastidores de ‘Twilight’. O amor pareceu sério e duradouro mesmo quando ambos avançaram avançaram para novos projectos: ele fez o filme ‘Cosmópolis’, produzido por Paulo Branco; ela voltou a ser heroína de acção em ‘A Branca de Neve e o Caçador’. A polémica surgiu aí: Kristen Stewart foi fotografada aos beijos, em cenas íntimas, com o realizador deste filme, Rupert Sanders, e as imagens correram Mundo. Teve de assumir a traição e Pattinson acabou tudo. Até agora: nesta semana mostraram-se felizes na promoção deste derradeiro capítulo.
Fonte Correio da Manhã
Por:Rui Pedro Vieira

15 maio 2012

Paris recebe 14º Festival de Cinema Brasileiro de Paris



Por Andréia Silva 

Quem estiver na capital francesa entre os dias 9 e 22 e maio vai poder conferir o Festival de Cinema Brasileiro de Paris, que este ano chega à 14ª edição. O evento é produzido pela Associação Jangada, da carioca Katia Adler.
 
Este ano, participarão 29 obras, entre documentários e ficções, que disputam o prêmio de Melhor Filme, eleito por voto popular. Há ainda a mostra retrospectiva RioFilme 20 Anos e uma homenagem ao cineasta francês Claude Santiago.
 
Capitães da Areia, adaptado do livro homônimo de Jorge Amado, abre o festival. O escritor viveu por muitos anos em Paris nos anos 70, em exílio, e é o segundo autor brasileiro mais lido na França (o primeiro é Paulo Coelho). A sessão terá a presença da diretora, Cecília Amado, neta de Jorge, que este ano completaria 100 anos.
 
Rio Anos 70, de Maurício Branco e Patricia Faloppa, fará sua première no festival no dia 18 de maio. O documentário mostra o glamour dos anos 1970 no Rio de Janeiro, bem na época da disco music, quando a francesa Régine Choukroun desembarcou na cidade e abriu a boate Régine’s, no subsolo do Hotel Méridien.
 
Já badalados e elogiados no Brasil, dois documentários musicais também integram a programação do festival: Jorge Mautner – O Filho do Holocausto, de Pedro Bial e Heitor D’Alincourt, que será exibido no dia 15 de maio, com a presença de Bial; e Raul: O Início, o Fim e o Meio, de Walter Carvalho e Eduardo Mocarzel, que encerra o evento, no dia 22.

Será exibido ainda, no dia 17, o documentário Marcelo Yuka, no Caminho das Setas, com a presença da diretora Daniela Broitman.
 
Entre as ficções, um dos filmes mais aguardados este ano é Corações Sujos, de Vicente Amorim, inédito no circuito comercial do Brasil. Com renomados atores japoneses como Tsuyoshi Ihara (Cartas de Iwo Jima, de Clint Eastwood) e Sugata Shun (Kill Bill e O Último Samurai), o longa conta a história de um imigrante cuja vida foi virada de cabeça para baixo.

O festival também faz uma homenagem ao cineasta francês Claude Santiago, falecido em janeiro deste ano, que retratou, entre vários documentários, os brasileiros Carlinhos Brown e Tom Zé – dois filmes que serão exibidos na mostra comemorativa.
 
Além da mostra de filmes, haverá uma exposição inédita de fotos e vídeos da Rocinha, produzida pela organizadora do evento, Katia Adler, e um debate entre moradores da "banlieue" parisiense e jovens da periferia do Rio.

Fonte:Saraiva Conteúdo
 

07 janeiro 2012

Ingmar Bergman

Mergulho em sete filmes essenciais na obra do diretor sueco é oportunidade rara para revisitar um dos artistas mais influentes do século 20 (Bia Abramo)

1- O Ovo da Serpente
     Dia 7, Sábado, 22 h, Telecine Cult, 65

2- Cenas de Um Casamento
     Dia 14, Sábado, 22 h, Telecine Cult, 65

3- Gritos e Sussuros
     Dia 21, Sábado, 22 h, Telecine Cult. 65

4- Quando Duas Mulheres Pecam
     Dia 21, Sábado, 23h 45, Telecine Cult, 65

5- Através de Um Espelho
    Dia 28, Sábado, 22 h, Telecine Cult, 65

6- Morangos Silvestres
    Dia 28, Sábado, 23h 45, Telecine Cult, 65

7- O Sétimo Selo
     Dia 29, Domingo, 22 h, Telecine Cult, 65

02 agosto 2011

A maior história de roubo do Brasil chega às livrarias e ao cinema

Por Carina Gonçalves

Um túnel de oitenta metros, entre uma casa e um banco, foi o caminho utilizado para que cerca de R$ 164 milhões fossem roubados do Banco Central de Fortaleza, no dia 5 de agosto de 2005. Um crime perfeito, meticulosamente planejado e colocado em pratica por um grupo de bandidos, que marcariam para sempre esta data. Baseado em fatos reais, a partir da próxima sexta-feira, 22, chega aos cinemas de todo o país o filme Assalto ao Banco Central, com direção de Marcos Paulo e participações de Eriberto Leão, Hermila Guedes, Milhem Cortaz, Lima Duarte e Giulia Gam.


Nas livrarias, também, já há uma obra homônima, escrita por Renê Belmonte, roteirista da produção cinematográfica, e J. Monteiro, policial federal, publicado pela Editora Agir. Com uma narrativa envolvente, os autores apresentam os personagens com suas angustias e motivações que os levaram a cometer esse crime, repletos de detalhes, mistérios, ação e um toque de humor. Ainda, descrevem como foram os processos de idealização, execução e investigação do crime sob o olhar de um policial federal, com acesso livre aos bastidores do inquérito, informações confidenciais e inéditas, nunca reveladas para o público.Na época, o feito que chocou o país, teve repercussão internacional e, alguns dias depois, começaram a ocorrer sucessões de outros crimes na cidade, todos decorrentes à sequestros de familiares e morte de suspeitos envolvidos no assalto. A polícia conseguiu descobrir e prender parte do bando somente 60 dias após o ocorrido. Mas, até hoje, seis anos se passaram e algumas perguntas ainda ficaram sem respostas. Onde será que o montante do dinheiro não encontrado foi parar?

08 abril 2011

'Gnomeu & Julieta', anões de jardim fazem as vezes dos personagens de Shakespeare

Bem-humorada, animação tem inspirada trilha sonora com sucessos de Elton John

Tão difícil quanto recontar uma história clássica com originalidade é parodiá-la também sem incorrer nas mesmas, digamos, piadas. Ponto para Gnomeu & Julieta, animação inglesa que brinca com a mais famosa história de amor de todos os tempos sem perder a graça.

Nessa adaptação mais do que livre de Shakespeare, há Capuletos e Montéquios. Mas os humanos não protagonizam a história, e sim seus anões de jardim, que ganham vida quando não estão por perto.

Capuletos têm gnomos vermelhos. Montéquios, azuis. Inimigos como seus donos, enfrentam-se e disputam, de certa forma, quem tem o mais belo jardim. O herói dos azuis é o jovem Gnomeu (com a voz de James McAvoy no original e de Daniel Oliveira em português), anãozinho de jardim intrépido.

Depois de uma aventura noturna em terreno inimigo, o azul conhece Julieta (dublada por Emily Blunt e Vanessa Giácomo), anãzinha vermelha, superprotegida pelo pai. E aí começam as desventuras do casal apaixonado, contrariando a vontade dos pais.

Entre seus trunfos, o desenho tem uma trilha sonora de primeira, com hits de Elton John como "Your song", "Don't breaking my heart" e "Crocodile rock". E personagens carismáticos, em especial a "sapa" que ajuda Julieta e Gnomeu - e lembra Dorie, a peixinha esquecida de Procurando Nemo.

Além dos personagens principais, o "elenco" conta com outros tipos de jardim, como um cogumelo que se comporta como cão, um flamingo de plástico ensandecido etc.

http://www.youtube.com/watch?v=QUyYcztQJFs&feature=player_embedded
 
Saraiva Conteúdo

06 abril 2011

Brasil animado, um passeio em 3D pelas maravilhas do país

Por Bruno Dorigatti

Um passeio pelas incontáveis maravilhas naturais do país em 3D, é o que promete a primeira animação realizada com esta tecnologia no país. Brasil animado, de Mariana Caltabiano, na verdade mistura animação 2D com imagens documentadas das cataratas de Foz do Iguaçu, as dunas e praias de Canoa Quebrada CE), Porto de Galinhas e Olinda (PE) o Rio de Janeiro, entre outras paisagens deslumbrantes em três dimensões, para contar a história de dois cachorros que trabalham com cinema e rodam o país atrás do raro Grande Jequitibá Rosa, o gancho para passear Brasil afora e apresentar para as crianças nossas belezas naturais e a importância de preservá-las.

Stress, empresário paulista que só pensa em trabalho e dinheiro, e Relax, diretor de cinema carioca mais tranqüilo, nasceram juntos com As aventuras de Gui & Estopa, primeiro longa-metragem animado feito por Mariana e sua equipe. “Criei esses dois personagens para mostrar para o público como era feito um desenho animado, desde a ideia até o lançamento na sala de cinema. Eles faziam essa série de animação, mas não tinham ideia de como fazer o desenho. E o público ia descobrindo junto com eles, com bastante humor, como era esse processo de criação. Eu vi que eles renderam bastante, são opostos, um estressado, o outro totalmente relaxado. Imaginei que poderia ser divertido os dois viajando pelo Brasil e mostrando, não só para as crianças, tudo o que tem de legal aqui. O Brasil é um país como poucos no mundo, como se fossem vários países reunidos em um só, realmente muito rico”, explica a diretora em entrevista ao SaraivaConteúdo.

“Começamos com animação 2D. Alguns da equipe já tinham trabalhado com Mauricio de Sousa, em publicidade. Era uma equipe que já trabalha junto, se conhecia, e se juntaram à minha equipe da internet. A gente fez As aventuras de Gui & Estopa, nosso primeiro longa, que está hoje no Cartoon Network. Deu supercerto, os patrocinadores ficaram felizes. A gente acabou fazendo Gui& Estopa na natureza, onde já misturávamos imagens reais de bichos com animações”, conta a diretora. Ela escreveu Brasil Animado, junto com o Eduardo Jardim, dublador do filme. “O Marcelo Siqueira, responsável pela pós-produção, já vinha estudando a tecnologia 3D há muitos anos. Ele ia ao estúdio e falava: ‘Esse filme tem que ser em 3D!’ Eu ainda não estava totalmente convencida, levei o projeto para o Cadu [Carlos Eduardo Rodrigues, diretor] da Globo Filmes, e, quando ele viu as imagens dos personagens e as paisagens pelas quais eles passavam, gostou da ideia”, diz Mariana.

Nos testes, recorda, tudo funcionava, mas havia o receio de como iria se comportar a animação bidimensional no 3D, pois nunca tinham visto antes. “Normalmente a gente vê a computação gráfica. E no primeiro teste, com aquela cena do bondinho no Rio de Janeiro, achei lindo, tinha os personagens em um plano, as montanhas em outro, e sol lá atrás. Lembrou-me aqueles livros onde pulam coisas de dentro. Achei agradável, colorido.”

Sobre as dificuldades, Mariana compara como fazer um duplo twist carpado, o salto criado por Daiane dos Santos, que faz uma ponta no filme, assim como Fernando Meirelles, que emprestou sua voz para dublar a si mesmo, Gisele Bündchen e Guga Kuerten. Todos exemplos de brasileiro que deram certo lá fora, fazendo o que sempre souberam. “Porque animação é aquilo, a minha equipe desenha 12 desenhos para cada segundo de filme, e isso na mão. Só isso já é extremamente trabalhoso. E o 3D exige todo um equipamento, uma preparação. Tivemos que trazer duas câmeras de fora e um equipamento chamado rig, que suporta as câmeras. Uma fica apontada para baixo, a outra para frente, e cada uma representa um olho do espectador. O rig tem um jogo de espelho que junta as imagens. No set, com os óculos, já conseguia ver como a imagem iria se comportar na tela do cinema. Para cada cena, você tinha que fazer um cálculo do que iria ficar mais próximo e mais distante das câmeras, e com base nisso você ajeita a distância das câmeras. Então além do tempo de filmagem, tem que contabilizar esse tempo de ajuste”, explica.

Mariana cresceu lendo gibi da Turma da Mônica, e lá atrás pensava, “quando crescer, quero fazer a mesma coisa que o Mauricio de Sousa. Assisti muito Pica-Pau, Pernalonga, Pantera Cor-de-Rosa, até hoje gosto deste tipo de desenho, do traço, da linguagem. Adoro Os Simpsons, que é para adulto, mas assisto junto com meus filhos. Gosto muito do Bob Esponja também, um personagem meio ingênuo e supercriativo. Acho importante, procurei, no Brasil animado, apesar de a gente ir para um lado mais educativo, uma linguagem que fala tanto com o adulto como com a criança”.

Ela já havia trabalhado com bonecos de manipulação, comecei fazendo a série Zuzubalândia, que passava no SBT, e logo em seguida, foi chamada pela TV Globo, onde criou a Turma da Garrafinha. Ficou três anos fazendo estes programas com bonecos. Em 2000, começou a desenvolver games para a internet e pequenas animações, no Portal Iguinho. E dali evoluiu para histórias um pouco maiores, até que conseguiu um patrocínio e montou um estúdio onde trouxe uma equipe de desenhistas para trabalhar comigo. No momento, estão produzindo a próxima temporada de Gui & Estopae o próximo longa-metragem 3D, Zuzubalândia, baseado no primeiro livro, Jujubalândia.
http://www.youtube.com/watch?v=2YsfuAdgF6A&feature=player_embedded

Saraiva Conteúdo

05 abril 2011

Bastidores do cinema infanto-juvenil- II

O Pequeno Stuart Little - DVD4
O Pequeno Stuart Little - DVD4
Distribuidora: Sony Pictures
Categoria: DVD Filmes e Desenhos / Aventura/ Ação/ Policial

O mais novo integrante da família, Stuart Little, está prestes a encontrar grandes desafios. O pequeno Stuart foi adotado e agora precisa conquistar seu irmão adotivo e fugir das ciladas do gato Snowbell que quer se livrar dele de qualquer jeito. Agora você pode curtir essa aventura quantas vezes quiser!
Divirta-se com a família Little, que adota Stuart, um adorável e falante garotinho que é muito parecido com um rato... Aliás, ele é um rato! Agora a família está completa mas o gato Snowbell, com medo de perder suas mordomias, bolou um plano mesquinho para colocar Stuart fora de casa para sempre. Muita aventura, humor e as mais avançadas técnicas de efeitos especiais fazem de O Pequeno Stuart Little um filme imperdível para toda a família.
- Making Of Especial da HBO
- Making Of Interativo de Efeitos Visuais
- Comentários em Áudio do Diretor, Diretor de Animação e Supervisores de Efeitos Especiais
- 3 Vídeos Musicais Jogo das Aventuras de Stuart no Central Park
- Leia Junto com Stuart Little (em Inglês)
- Teste de Cena
- Cenas Inéditas com Comentários
- Seqüências Divertidas da Produção e Efeitos Especiais
- Criação Inicial da Corrida de Barcos com Comentários
- Elenco e Filmografias
- Menus Musicados

Stuart Little 2 - DVD4
Distribuidora: Sony Pictures
Categoria: DVD Filmes e Desenhos / Infantil / Animados

Na nova aventura da série, o ratinho Stuart, adotado pela família Little, tenta ajudar seu novo amigo, o canário Margalo. Na versão dublada, a voz do ratinho é do ator Rodrigo Santoro. Esta é uma edição especial só para o DVD. Aproveite!
Na nova aventura da série, o ratinho Stuart, adotado pela família Little, tenta ajudar seu novo amigo, o canário Margalo. Na versão dublada, a voz do ratinho é do ator Rodrigo Santoro. Esta é uma edição especial só para o DVD! Aproveite!

Extras
-´Um Toque de Maldade´, ´A Vida na Correria´ e ´Planando no Ar´.
-Making of da HBO.
-Leia As Grandes Aventuras de Stuart Little.
-Jogo do Círculo de Amigos de Stuart.
-Vídeo Clipe de ´I´m Alive´ de Celine Dion.
-Stuar Little 2: o jogo Playstation.
-Filmografias.
DVD-ROM
-Link para o site oficial de Stuart Little 2.
-Jogue o skate no telhado de Stuart.
-Represente sua cena favorita no Estúdio de Áudio.
-Leia: sessão de futebol do Stuart.

Um Hotel Bom Pra Cachorro - Blu-ray
Distribuidora: Paramount
Categoria: Blu-ray Filmes e Shows / Comédia

O humor está à solta neste sucesso de bilheteria que "vai fazer todo mundo pedir mais." (Pete Hammond, Hollywood.com). Quando Andi (Emma Roberts) e Bruce (Jake T. Austin) precisam de algum lugar para esconder seu cachorro, Friday, eles transformam um hotel abandonado em um lugar onde nenhum animal perdido é rejeitado
O humor está à solta neste sucesso de bilheteria que "vai fazer todo mundo pedir mais." (Pete Hammond, Hollywood.com). Quando Andi (Emma Roberts) e Bruce (Jake T. Austin) precisam de algum lugar para esconder seu cachorro, Friday, eles transformam um hotel abandonado em um lugar onde nenhum animal perdido é rejeitado. Repleto de adoráveis cães, um grupo de garotos espertos e objetos engenhosos, esta comovente aventura vai fazer todo mundo pensar: quem deixou os cachorros entrarem?


Diário de Um Banana - Exclusivo - Dvd4
Distribuidora: Fox Home Entertainment
Categoria: DVD Filmes e Desenhos / Comédia

Alegre e divertido: um filme para a família, mas você não precisa ter uma família para se divertir com ele.
O engraçadissimo livro de grande sucesso de vendas ganha vida nesta cómedia imperdivel! Greg Heffley está destinado a viver a experiencia mais assustadora e humilhante da vida de qualquer garoto: o Ginásio! E isso não vai ser fácil, pois ele está cercado por idiotas peludos sardentos, grandalhões intimidadores e uma fatia de queijo com piolhos nucleares!

Extras:
- Páginas excluídas
- Comentário em áudio
- Trailer

A Lenda Dos Guardiões - Dvd4
A Lenda Dos Guardiões - Dvd4
Distribuidora: Warner Home Video
Categoria: DVD Filmes e Desenhos / Infantil / Animados

O longa marca a estreia do aclamado diretor Zack Snyder (300 e Watchmen) em filmes de animação e é baseado na série de livros de Kathryn Lasky.
O longa marca a estreia do aclamado diretor Zack Snyder (300 e Watchmen) em filmes de animação e é baseado na série de livros de Kathryn Lasky.

Soren, é uma jovem coruja fascinada pelas histórias épicas contadas pelo seu pai sobre os Guardiões de Ga’Hoole, um bando mítico de guerreiros alados que lutaram em uma grande batalha para salvar todas as corujas de uma grande ameaça. Quando Kludd seu irmão sofre uma queda do ninho das corujas do alto de uma árvore, e cai diretamente para as garras dos Puros, cabe a Soren uma fuga ousada, com a ajuda de outras jovens e valentes corujas. Juntas, elas cruzam o oceano, voando na neblina, para encontrar a Grande Árvore, onde moram os lendários Guardiões – única esperança de Soren para derrotar os Puros e salvar os reinos das corujas.

Trilogia - A Era do Gelo - 3 DVDs - DVD4
Trilogia - A Era do Gelo - 3 DVDs - DVD4
Distribuidora: Fox Home Entertainment
Categoria: DVD Filmes e Desenhos / Infantil / Animados

Vinte mil anos atrás, na Era do Gelo, três criaturas completamente diferentes se juntaram por obra do destino. Sid, uma cômica e falante preguiça, Manfred, um peludo mamute ranzinza, e Diego um sinistro tigre dente-de-sabre relutante em se juntar ao grupo para devolver um bebê humano à seu pai. Antes desta incrível jornada terminar, este diferente ...
A ERA DO GELO

Vinte mil anos atrás, na Era do Gelo, três criaturas completamente diferentes se juntaram por obra do destino. Sid, uma cômica e falante preguiça, Manfred, um peludo mamute ranzinza, e Diego um sinistro tigre dente-de-sabre relutante em se juntar ao grupo para devolver um bebê humano à seu pai. Antes desta incrível jornada terminar, este diferente trio irá passar por lavas ferventes, escapar de traiçoeiros túneis de gelo e conhecer um pré- histórico esquilo chamado Scrat, uma criatura compulsiva por sua noz. Junte-se ao mais fantástico e engraçado grupo da história, na aventura mais legal de todos os tempo - A Era do Gelo!

A ERA DO GELO 2

Seus heróis glaciais favoritas estão de volta para mais uma incrível aventura, na continuação da comédia de sucesso mundial, A Era do Gelo! A ação esquenta - e a temperatura também - para Manny, Sid, Diego e Scrat. Durante a tentativa de escapar do vale para evitar uma enchente de problemas, o divertido grupo embarca em uma hilária viagem por uma paisagem que está descongelando e acabam conhecendo Ellie, uma peluda fêmea de mamute que derrete o coração de Manny. Com sua maravilhosa animação, inesquecíveis personagens e uma deliciosa trilha sonora, A Era do Gelo 2 com certeza arrancará gargalhadas de toda a família!

A ERA DO GELO 3

Nossos heróis das terras gélidas dos mega sucessos mundiais "A Era do Gelo" e "A Era do Gelo 2" estão de volta na aventura mais incrível das últimas eras. Junte-se a Scrat, Manny e Diego empenhados numa perigosa missão para salvar o maluco do Sid. Para isso, os amigos têm que se aventurar num misterioso mundo subterrâneo, no qual encontram bem de perto dinossauros, enfrentam a flora e fauna, e conhecem Buck, uma inquieta doninha de um olho só metida a caçadora de dinossauros.

Robôs - DVD4

Robôs - DVD4

Distribuidora: Fox Home Entertainment
Categoria: DVD Filmes e Desenhos / Infantil / Animados

Em “Robôs”, Rodney Lataria, um aspirante a inventor, viaja para Robópolis para conhecer seu ídolo, o Grande Soldador. Pelo caminho, faz muitos amigos e juntos acabam encontrando o malvado Dom Aço, que tomou a empresa do Grande Soldador e decidiu negar acesso aos outros robôs a peças necessárias para sua manutenção

Dos criadores de "A Era do Gelo", "Robôs" é uma nova aventura que irá maravilhar a todos com sua animação computadorizada de última geração. "Robôs" conta a história de Rodney Lataria, um aspirante a inventor que viaja para Robópolis para conhecer seu ídolo o Grande Soldador. Pelo caminho, ele faz muitos amigos e juntos acabam enfrentando o malvado Dom Aço. Sob a orientação de sua mãe, Dom Aço tomou a empresa do grande soldador e decidiu negar acesso aos outros robôs a peças necessárias para sua manutenção. Será que Rodney é feito daquilo que se faz necessário para salvar a todos?

Extras:
- Comentário
- Visita aos Bastidores com a Tia Turbina
- As Vozes de Robôs
- Clipe Musical
- Peças Fora de Linha
- A Arcádia dos Robôs
- Teaser de "A Era do Gelo 2"
- Sneak Peak de "A Era do Gelo 2"


Kit Saga Crepúsculo - 3 DVDs - Dvd4

Distribuidora: Saraiva
Categoria: DVD Filmes e Desenhos / Drama / Romance
Neste kit, os três filmes da Saga Crepúsculo: "Crepúsculo", "Lua Nova" e "Eclipse".
Crepúsculo:

Isabela Swan é uma adolescente que vai morar com seu pai em uma nova cidade depois que sua mãe decide casar-se novamente. No colégio, ela fica fascinada por Edward Cullen, um garoto que esconde um segredo obscuro. Eles se apaixonam, mas Edward sabe que quanto mais avançam no relacionamento, mais ele está colocando Bella e aqueles à sua volta em perigo.

Lua Nova:

Logo após Bella Swan completar 18 anos, Edward Cullen decide deixá-la, em uma tentativa de protegê- la depois do ataque que quase tirou sua vida. Inconsolável, Bella descobre que pode chamar a imagem do amado sempre que se coloca em perigo. Isso faz com que ela assuma riscos cada vez maiores. Ao ser salva da beira do precipício pelo amigo Jacob Black, Bella vai descobrir os mistérios de um mundo sobrenatural que vai colocá-la em situações mais perigosas ainda.

Eclipse:

Tudo começa... com uma escolha. Em A Saga Crepúsculo: Eclipse, Bella mais uma vez encontra-se rodeada pelo perigo, já que Seattle está sendo devastada por uma seqüência de misteriosos assassinatos e um malicioso vampiro continua em sua busca por vingança. Em meio a tudo isso, ela é forçada a escolher entre Edward e Jacob, sabendo que sua decisão tem o poder de incendiar a luta entre os vampiros e os lobisomens. Prestes a concluir a graduação, Bella tem que enfrentar a decisão mais importante da sua vida.

CARACTERISTICAS:
Ano de Produção: 2008 / 2009 / 2010

As Crônicas de Nárnia - Volume Único

As Crônicas de Nárnia - Volume Único
Autor: Lewis, Clive Staples
Editora: Wmf Martins Fontes
Categoria: Literatura Infanto-Juvenil / Literatura Juvenil

Esta edição apresenta todas as sete crônicas integralmente, um único volume magnífico. "As Crônicas de Nárnia" continuam cativando os leitores com aventuras, personagens e fatos que falam a pessoas de todas as idades, mesmo 50 anos após terem sido publicadas pela primeira vez.

Nos últimos 50 anos, "As Crônicas de Nárnia" transcenderam o gênero da fantasia para se tornar parte do cânone da literatura clássica. Cada um dos sete livros é uma obra-prima, atraindo o leitor para um mundo em que a magia encontra a realidade, e o resultado é um mundo ficcional que tem fascinado gerações. Esta edição apresenta todas as sete crônicas integralmente, um único volume magnífico. Os livros são apresentados de acordo com a ordem de preferência de Lewis, cada capítulo com um ilustração do artista original, Pauline Baynes. Enganosamente simples e diretas, "As Crônicas de Nárnia" continuam cativando os leitores com aventuras, personagens e fatos que falam a pessoas de todas as idades, mesmo 50 anos após terem sido publicadas pela primeira vez.


Saraiva Contéudo

Comentário:
Daqui já assisti:
O Pequeno Stuart Little ,Stuart Little 2 ,Trilogia - A Era do Gelo ,Robôs,Crepúsculo.

04 abril 2011

Bastidores do cinema infanto-juvenil

Por Danielle Motta

A indústria do cinema infanto-juvenil representa uma bilheteria expressiva e movimenta um mercado com milhares de profissionais que participam na criação de filmes. Alguns nomes se destacam pela presença constante em produções desse estilo, como Thor Freudenthal, que trabalhou em Stuart Little 1 e 2, Um Hotel Bom pra Cachorro e Diário de um Banana – os dois últimos, como diretor. “Tenho facilidade em acessar minhas lembranças de infância, o que torna a criação mais simples. Desenho e leio muitas histórias em quadrinhos e posso relacioná-los ao ponto de vista jovem”, conta Freudenthal.

Apesar de ter iniciado a carreira em animações e de ter paixão especial por elas, para Thor, nada se compara ao imediatismo de trabalhar com atores no set. “Tenho prazer em guiar performances e pensar em ideias no exato momento em que elas acontecem. Isso resulta em cenas mais espontâneas. Com crianças, em especial, você precisa encontrar uma linguagem com que se identifiquem e ajudá-las a descobrir momentos em suas próprias vidas que se comparem ao personagem que estão vivendo. Quando se acha o ponto, é incrível o que elas podem fazer”, explica Thor.

Essas inúmeras possibilidades de criação, aliadas à identificação com as histórias contadas pelo escritor Jeff Kinney, no livro Diário de um Banana, fizeram Thor Freudenthal se interessar pela produção desde o momento em que a leu. “Quando eu tinha a idade de Greg [Heffley, o personagem principal], também fiz meu próprio diário com um mix de texto e desenhos, como no livro. Olhando hoje, vejo muito da teimosia de Greg nas minhas anotações. Isso me deu confiança para fazer um filme pela perspectiva de um garoto de 11 anos”, revela Freudenthal.

O diretor Zack Snyder também se aventurou no mundo infanto-juvenil. A Lenda dos Guardiões é sua primeira animação, já em 3D. “O filme foi uma grande oportunidade para eu iniciar com o 3D, de aprender sobre essa tecnologia e ver o que ela me oferece de possibilidades como contador de histórias. Ele é tão intenso e rico em detalhes que o espectador pode assisti-lo diversas vezes e ainda se surpreender com pequenas particularidades. Eu mesmo continuo me surpreendendo”, afirma Snyder.

No Brasil

Brasil Animado, o primeiro longa-metragem em 3D produzido no País

O trabalho dos animadores brasileiros também rendeu produções, dentro e fora do país. Atuando nos EUA, Carlos Saldanha dirigiu dois dos filmes de maior bilheteria de todos os tempos: A Era do Gelo 2 e A Era do Gelo 3. Também foi codiretor de A Era do Gelo e Robôs. Em abril, chega aos cinemas a animação em 3D Rio, considerada o seu projeto dos sonhos.

Mariana Caltabiano, recentemente, lançou Brasil Animado, primeiro filme em 3D brasileiro. A aproximação com o público infanto-juvenil fez com que de escritora também passasse a dirigir as próprias concepções. “Criar é sempre um desafio, independentemente do público. Mas prefiro trabalhar para o público infanto-juvenil, porque são bem diretos. Você logo sabe se gostam ou não de algo”, declara Mariana. Apesar de Brasil Animado nem bem ter saído do forno, a diretora já prepara seu próximo filme, Zuzubalândia, em 3D.

Veterano como roteirista e quadrinista e criador da série Princesas do Mar, do Discovery Kids e TV Cultura, Fábio Yabu se dedica a sua primeira produção cinematográfica, A Última Princesa, um live-action com computação gráfica, em produção pela Bossa Nova Films. “O longa conta a história de uma princesa que tinha tudo, mas era infeliz, pois, na verdade, vivia numa ‘prisão’”, adianta Yabu.

Luzes, câmeras, ação!

O desenvolvimento de tecnologias nas artes gráficas, que proporciona a produção das animações, e as publicações literárias que viram febre entre jovens impulsionam a indústria cinematográfica infanto-juvenil. A série Harry Potter, a saga Crepúsculo, As Crônicas de Nárnia, A Lenda dos Guardiões e Diário de um Banana são apenas alguns dos livros que ganharam adaptações para as telonas.

Independentemente do enredo escolhido, para Fábio Yabu, no desenvolvimento do processo criativo, a aproximação com o universo das crianças e jovens é fundamental para analisar os seus comportamentos e entender o que buscam em um filme, para, então, direcionar a comunicação com eles. “É necessário conhecer bem o público, ter algo relevante a dizer. O grande desafio no cinema infanto-juvenil é criar um bom roteiro que faça diferença na vida das crianças e dos adolescentes, que encante, acalente sonhos, construa fantasias. É preciso fazer gargalhar com elegância ou chorar sem apelar”, afirma.

Outra cena de A Lenda dos Guardiões

Para o diretor Thor Freudenthal, um dos segredos de um bom filme é pensar no público como pessoas inteligentes e apresentar conteúdo que seja capaz de ser entendido. “Uma das tarefas mais difíceis é combinar humor sofisticado e estilo para comunicar ideias que eles possam compreender. Se você faz um filme para um público jovem, é melhor pensá-lo como uma produção para todas as pessoas, e não deixá-lo infantil demais. Outro ponto é incluir situações em que reconheçam em seu próprio cotidiano e alguns efeitos divertidos em personagens ‘figurões’”, destaca Freudenthal.

Zack Snyder apostou nessas técnicas em A Lenda dos Guardiões. “Quis fazer um filme em que crianças e adolescentes mergulhassem na aventura, acreditassem na história e pensassem no tema com seriedade”. Por isso, o longa destaca a ideia de seguir sonhos e estar próximo a pessoas que podem se tornar sua família – a exemplo das corujas, que, em situações de perigo, se unem e criam a própria família.

Programe-se

Depois de Zé Colmeia e Brasil Animado, chegam às salas de cinema em 2011 Gnomeu e Julieta, Rio, Justin Bieber: Never Say Never, Piratas do Caribe 4, Kung Fu Panda 2, Transformers 3, Smurfs, Diário de um Banana 2, Amanhecer: Parte 1 (penúltimo da saga Crepúsculo) e o esperado Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2, último da série inspirada nos livros de J.K. Rowling.

Lançamentos exclusivos

A partir deste mês (março/11), o público infanto-juvenil conta com dois lançamentos exclusivos na Livraria Saraiva. O DVD do filmeDiário de Um Banana, baseado no primeiro livro da série de mesmo nome, revela as aventuras engraçadas do garoto Greg Heffley que, ao entrar no ginásio, faz os amigos mais estranhos que se pode imaginar: meninos peludos, sardentos, grandalhões e uma fatia de queijo com piolhos nucleares. O encarte do DVD, que já está disponível para venda, traz o primeiro capítulo do quarto volume da série Diário de Um Banana, de Jeff Kinney (Vergara & Riba), que será lançado em abril.

O DVD A Lenda dos Guardiões – filme dirigido por Zack Snyder e inspirado nos livros infantis Guardians of Ga’Hoole, de Kathryn Lasky – narra a saga da jovem coruja Soren, que fica fascinada pelas histórias contadas por seu pai sobre os guardiões que lutaram para salvar toda a espécie de seu bando dos inimigos. Soren sonha um dia se tornar como eles, até que o destino a coloca diante de uma grande ameaça para a sua família. A partir do dia 17/03 nas lojas.

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30 setembro 2010

Keanu Reeves e Alex Winter podem fazer sequência de 'Bill e Ted'

O ator Alex Winter confirmou que ele e Keanu Reeves estao trabalhando em uma possível sequência para o longa-metragem 'Bill e Ted', que estrelaram nos anos 80. Trabalham no projeto de 'Bill e Ted 3', mas fazem questao que nao pareça apenas um revival de uma franquia de + de 20 anos. Sobre a previsao de lançamento do filme, Winter preferiu nao dar maiores informaçoes, lembrando que os atores ainda estao discutindo ideias e revisando projetos de roteiro, e que também precisarao encontrar um equilíbrio na agenda de todos para a realizaçao das gravaçoes. Relembre o trailer do 1o 'Bill e Ted' (1989) no vídeo abaixo. A notícia é do aceshowbiz.
24/09
Jacqueline Lafloufa


http://www.youtube.com/watch?v=xrGWooNDPiE&feature=player_embedded

29 setembro 2010

E nao é que Iron Man 2 poderia ter um início diferente?

Corra para ver antes que seja removido. O vídeo mostra um início alternativo do filme Iron Man 2. Bem mais divertido.
24/09
 Marcello DiMarino


http://www.youtube.com/watch?v=LJBm1IyJ624&feature=player_embedded

07 julho 2010

Filme: Letra & Música

Letra e Música
gênero: Comédia Romântica
titulo original: (Music and Lyrics)
lançamento: 2007 (EUA)
direção: Marc Lawrence
atores: Hugh Grant , Drew Barrymore , Scott Porter , Zak Orth , Brooke Tansley
duração: 96 min

site oficial: http://wwws.br.warnerbros.com/musicandlyrics

estúdio:Castle Rock Entertainment / Flower Films / Village Roadshow Pictures
distribuidora:Warner Bros.
direção: Marc Lawrence
roteiro:Marc Lawrence
produção:Marc Lawrence
música:Adam Schlesinger
fotografia:Xavier Pérez Grobet
direção de arte:
figurino:Susan Lyall
edição:Susan E. Morse
efeitos especiais:

sinopse:

Alex Fletcher (Hugh Grant) é um decadente astro da música pop, que fez muito sucesso na década de 80 mas que agora apenas se apresenta no circuito nostálgico de feiras e parques de diversão. A chance de mais uma vez fazer sucesso bate à sua porta quando Cora Corman (Haley Bennet), a atual diva do pop, o convida para compor uma canção e gravá-la com ela, em dueto. O problema é que Alex há anos não compõe uma canção sequer, além de jamais ter escrito uma letra de música. Sua salvação é Sophie Fisher (Drew Barrymore), a encarregada de cuidar das plantas de Alex, cujo jeito com as palavras serve de inspiração para Alex. Inicialmente reticente em trabalhar com Alex, devido ao término conturbado de um relacionamento e à fobia dele a compromisso, Sophie termina por aceitar a parceria

curiosidades


- Inicialmente o título original seria "Music and Lyrics by...";
- Este é o 2º de três filmes em que o diretor Marc Lawrence e o ator Hugh Grant trabalham juntos. Os demais foram Amor à Segunda Vista (2002) e Cadê os Morgans? (2009).

04 julho 2010

As Aventuras de Molière

As Aventuras de Molière ( Molière, França, 2007)


Considerado o mestre do humor satírico francês, Jean-Baptiste Poquelin, o Molière, costumava ridicularizar os costumes franceses em suas peças de teatro. Neste longa-metragem, é mostrado como o ator conseguiu, em pleno século 17, se tornar um respeitado e odiado artista na Europa.

Gênero: Comédia
Tempo: 127 min.
Lançamento: 18 de Jul, 2008
Lançamento DVD: Out de 2008
Classificação: 12 anos
Distribuidora: Imagem Filmes
Elenco e créditos

Estrelando: Romain Duris, Fabrice Luchini, Laura Morante, Edouard Baer, Ludivine Sagnier, Fanny Valette, Mélanie Dos Santos, Gonzague Requillart, Gilian Petrovski, Sophie-Charlotte Husson, Arié Elmaleh, Eric Berger, Anne Suarez, Pierre LaPlace.

Dirigido por: Laurent Tirard
Produzido por: Olivier Delbosc, Marc Missonnier

Sinopse


O jovem diretor e ator de peças teatrais, Moliére, zombava da nobreza em suas peças popularescas em praças e tavernas animando a baixa classe francesa. Cada dia, ele e sua trupe se tornarvam mais populares entre os pobres até que, por não pagar as taxas obrigatórias ao governo, o rapaz acaba sendo preso. Tudo parecia perdido até que seus débitos foram pagos por Monsieur Jourdain, um rico empresário que, em troca do favor, deseja a ajuda do escritor para interpretar uma cena para cortejar uma bela moça, Célimène. Como o empresário é casado e pai de duas filhas, o segredo deve ser mantido e ator é levado a casa como um religioso, amigo de Jourdain. Enquanto passa por uma de suas maiores provações em termos de interpretação, Moliére terá de escapar de vários desvios que podem atrapalhar sua carreira.


http://www.youtube.com/watch?v=P3uZNnub0Xo&feature=player_embedded

03 julho 2010

Summit confirma a divisão de 'Amanhecer'

Muito se falou sobre a divisão do último livro da 'A Saga Crepúsculo' em dois filmes, e todos sabiamos que iria acontecer.

A Summit Entertainment liberou um comunicado da assessoria de imprensa que revelou a divisão de 'Amanhecer'. Os longas serão filmados simultâneamente.

A primeira parte de 'Amanhecer' estreia em 18 de novembro de 2011, enquanto a segunda fica para 2012.

Bill Condon será o diretor. Ele tem no currículo filmes de prestígio como 'Kinsey - Vamos Falar de Sexo' e 'Dreamgirls - Em Busca de Um Sonho'.

Catherine Hardwicke ('Aos Treze') dirigiu 'Crepúsculo', Chris Weitz ('A Bússola de Ouro) comandou 'Lua Nova' e David Slade ('30 Dias de Noite') tomou conta de 'Eclipse'.

Em 'Amanhecer', Edward e Bella finalmente se casam. Mas ainda como humana, Bella engravida. Uma gravidez que colocará sua vida em perigo, despertara a irá dos lobisomens e fará os Volturis sentenciar todos os Cullens à morte.

Renato Marafon

01 julho 2010

Trilha Sonora - A Saga Crepúsculo: Eclipse

Faixas

1. Metric -- "Eclipse (All Yours)"
2. Muse -- "Neutron Star Collision (Love Is Forever)"
3. The Bravery -- "Ours"
4. Florence + The Machine -- "Heavy In Your Arms"
5. Sia -- "My Love" 6. Fanfarlo -- "Atlas"
7. The Black Keys -- "Chop And Change"
8. The Dead Weather -- "Rolling In On A Burning Tire"
9. Beck and Bat For Lashes -- "Let´s Get Lost"
10. Vampire Weekend -- "Jonathan Low"
11. UNKLE -- "With You In My Head (featuring The Black Angels)"
12. Eastern Conference Champions -- "A Million Miles An Hour"
13. Band Of Horses -- "Life On Earth"
14. Cee-Lo Green -- "What Part Of Forever"
15. Howard Shore -- "Jacob´s Theme"

Sinopse:

A versão brasileira da trilha sonora de 'A Saga Crepúsculo: Eclipse' terá uma faixa bônus escrita e interpretada pelo cantor e ator Fiuk ('As Melhores Coisas do Mundo'), juntamente com sua banda Hori. Segundo a Warner Music, a música “Eterno Pra Você” não estará no filme, apenas no CD.
A banda Muse emplaca em 'Eclipse' sua terceira participação nas trilhas da franquia. A banda já teve suas músicas incluídas na trilha do primeiro filme, com o sucesso "Supermassive Black Hole", e na continuação o grupo contribuiu com uma versão remix da faixa "I Belong To You" – presente em seu mais recente álbum, lançado em 2009.
Diferentemente das participações anteriores, “Neutron Star Collision (Love is Forever)" é inédita; foi escrita e interpretada exclusivamente para a trilha do filme.

28 junho 2010

A Saga Crepúsculo: Lua Nova

Em A Saga Crepúsculo: Lua Nova, o segundo capítulo da fenomenal bem sucedida série de Stephenie Meyer, o romance entre vampiro e mortal é elevado a novo nível, quando Bella Swan (Kristen Stewart) tem que enfrentar seu destino pelo amor do vampiro Edward Cullen (Robert Pattinson). Como ela entra de cabeça nos mistérios do mundo sobrenatural que ela aspira em fazer parte, Bella descobre alguns segredos antigos que a coloca mais em perigo do que nunca.

Logo após Bella completar 18 anos, Edward decide deixá-la para trás em um esforço para protegê-la. Com uma tristeza inconsolável, Bella atravessa seu último ano de escola dormente e sozinha e descobre que ela pode chamar a imagem de Edward sempre que se coloca em perigo. Seu desejo em estar com ele a qualquer custo a leva a assumir riscos cada vez maiores, incluindo um novo gosto por passeios de motocicleta em alta velocidade.

Com a ajuda de Jacob Black (Taylor Lautner), seu amigo de infância e um membro da misteriosa tribo Quileute, Bella reforma uma moto para suas aventuras. O coração congelado de Bella está gradualmente descongelando por sua relação de amizade com Jacob, que tem seu próprio segredo sobrenatural.

Quando Bella perambula sozinha em um prado, ela se vê cara a cara com um mortal adversário. Apenas a intervenção de uma matilha de lobos extraordinariamente grandes a salva de um terrível destino e o encontro torna assustadoramente claro que Bella ainda está em grave perigo. Em uma corrida contra o relógio, Bella descobre o segredo antigo da tribo Quileute e a verdadeira motivação de Edward para sair de sua vida. Ela também enfrenta a perspectiva de uma reunião com seu amado, que acaba sendo muito diferente e mais perigoso do que ela esperava.

Com mais romance, ação e suspense, A Saga Crepúsculo: Lua Nova é uma fascinante sequência do fenômeno internacional de bilheteria. Baseado no best-seller de Stephenie Meyer (1º lugar na lista do New York Times com mais de 52 semanas e contando), com mais de 5,5 milhões de livros impressos, Crepúsculo é um fenômeno cultural com uma base de fãs dedicados, que aguarda ansiosamente o filme.

SOBRE O FILME

Crepúsculo, o primeiro filme baseado na série de best-sellers de Stephenie Meyer, foi lançado em novembro de 2008 para um público que o aguardava ansiosamente. Foi um sucesso instantâneo, por se tratar de um projeto que foi sendo cuidadosamente analisado pelos milhões de dedicados fãs da saga, ansiosos para ver como os seus heróis e heroínas seriam retratados. A adaptação para o cinema do romance improvável entre uma menina da escola sensível e um vampiro de mais de um século de idade faturou mais de 70 milhões dólares em sua semana de estréia e acabou arrecadando mais de 350 milhões de dólares em todo o mundo. O sucesso abriu caminho para a versão cinematográfica da próxima seqüência da série, A Saga Crepúsculo: Lua Nova.

Wyck Godfrey, produtor dos dois filmes, foi inflexível quanto A Saga Crepúsculo: Lua Nova não ser apenas uma outra seqüência. Como o livro que o inspirou, o filme leva o relacionamento de Bella Swan e Edward Cullen para um nível mais intenso e perigoso, e revela um conflito que vai assombrar Bella: a longa rivalidade entre a tribo Quileute e os vampiros, que a colocará entre seu melhor amigo Jacob Black e seu amor, Edward.

"O desafio era simplesmente não repetir o que o primeiro filme entregou", diz Godfrey. "À medida que a história avança, o mundo se abre. Temos de evoluir os personagens e entregar um novo visual. Estamos cavando mais fundo na vida de Bella e como seu mundo se expande. Ela descobre coisas novas sobre o povo de Forks, principalmente os Quileutes e Jacob. A descoberta de que Jacob e seus amigos se transformam em lobos é um grande problema”.

"Bella percebe que está vivendo o que parece ser um mundo de fantasia onde vampiros e lobisomens são reais", diz ele. "Assim, quando ela fez um amigo que a faz sentir-se viva novamente depois que Edward desapareceu, ela descobre que ele é diferente também. E desde que a única razão para estes lobisomens existirem é por causa da existência dos vampiros, Jacob não existiria como um lobisomem se não fosse por Edward. Esse é o principal conflito entre Jacob e Edward e Bella é apanhada no meio como um ser humano”.

O diretor Chris Weitz tem sido bem sucedido na adaptação de livros para a tela, inclusive em Um Grande Garoto e A Bússola de Ouro. Isso fez dele uma escolha óbvia para este projeto, diz Godfrey. "Chris tem uma história de construir filmes de fantasia, com efeitos complexos, bem como expor o íntimo dos personagens, e ele trabalha bem com jovens atores. Mas é a sua apreciação dos livros de Stephenie Meyer e personagens que fizeram dele o diretor perfeito para A Saga Crepúsculo: Lua Nova”.

"Foi muito importante para nós realmente honrar a criação de Stephenie e os fãs que amam a série Crepúsculo” acrescenta Godfrey. "O que nós não queríamos fazer era levar seus livros e tentar reinventá-los. Chris apaixonou-se pelos livros e sabia como levar a história para as telas e mantê-lo em suas raízes da realidade. Isso foi essencial. Mesmo que estas são criaturas de fantasia, a história parece que é em nosso mundo o tempo todo”.

Embora Weitz esteja inicialmente familiarizado com os romances, ele rapidamente se tornou um fã. "Eu li os livros", diz o diretor. "Então eu fui ver o primeiro filme com uma platéia, e eu fiquei tão excitado com a reação de grande profundidade emocional que eu vi. Quando eu assisto a um filme, eu procuro uma imensa sensação de estar imerso em um universo, e esta foi uma oportunidade para fazer isso. É um pouco diferente do que eu fiz antes, mas ele também recorre a algumas das minhas experiências”.

A responsabilidade principal de Weitz era ser fiel aos livros. "Eu trabalhei muito, muito duro para ter certeza que as coisas fossem bem nesse sentido", diz ele. "O primeiro filme foi um grande fenômeno. Os livros eram um fenômeno. Meu primeiro trabalho foi o de respeitar o amor que os fãs têm para com os livros e que esse amor fosse transferido para o filme. Não houve necessidade de refazer o mundo completamente. Vamos para lugares diferentes dessa vez, mas que ainda mantêm o respeito para os fãs”.

O diretor consultou a autora regularmente, mesmo em questões menores, de acordo com Meyer. "Ele estava interessado nas menores coisas, como: essa pessoa pode usar esse sapato?", Diz ela. "Ele verificava todos os detalhes. Ele queria fazer como no livro, e ele foi muito, muito legal com isso”.

Ter a autora disponível foi inestimável para Weitz. "Com o Senhor dos Anéis, ninguém poderia perguntar para Tolkien o que ele originalmente tinha em mente", diz o diretor. "Eu poderia enviar e-mails para Stephenie e fazer perguntas concretas como: Os poderes de Jasper poderes realmente funcionar com a Bella?, bem como questões metafísicas maiores. Isso me permitiu ter certeza de que todos os pontos nós estávamos mantendo coerentes com os livros”.

Meyer aprecia a diligência de Weitz, dizendo: "Ele escuta realmente. Ele é muito calmo e, ao mesmo tempo, é muito claro no que ele está procurando. Senti que meu material estava em boas mãos com ele”.

Para Meyer, escrever Lua Nova foi uma experiência completamente diferente de escrever o livro anterior. "Foi provavelmente o livro mais difícil que eu já escrevi, porque pela primeira vez, eu sabia com certeza que as pessoas estavam indo ler o que eu escrevi. Quando eu escrevi Crepúsculo, ele era apenas para mim. De repente, senti que as pessoas estavam olhando sobre meus ombros. Eu fiquei bastante assustada”.

"Lua Nova foi um livro tão diferente e não era o que os fãs estavam esperando necessariamente”, ela continua. "O primeiro livro foi sobre o amor verdadeiro. A conseqüência natural disso, especialmente quando você é jovem, é que você vai ter seu coração partido, e quanto mais você ama alguém, mais difícil vai ser superar isso”.

"Edward pensa que protegerá a Bella terminando o relacionamento", explica Meyer. "Ele não espera o tormento e a angústia de ter o coração despedaçado, que é uma experiência universal comum a qualquer membro do sexo masculino ou feminino na platéia. Ao final, os dois aprenderam muito sobre como eles são importantes para si. Bella cresce um pouco e Edward tem de perceber que ele não sabe tudo”.

Também é central para a história a amizade que se desenvolve entre Bella e Jacob Black, um lobisomem, inimigo natural dos vampiros. "Os riscos são maiores", diz Weitz. "Agora não é apenas a existência de Bella que está em perigo, mas a existência de Edward também. Em termos de história do mundo, temos um olhar para novas áreas e cantos da mitologia, e como a mitologia se expande, o mesmo acontece com o filme”.

"Claro, nós estamos contando uma história sobre vampiros e lobisomens e o sobrenatural", o diretor continua. "Mas, além disso, ele lida com estes sentimentos humanos básicos, como amor, desejo, necessidade, a perda, o apego e amizade. Ele lida com o perigo de você entregar seu coração quando se apaixona. Como diz Bella em Crepúsculo, ela não tem medo de Edward, porque ele é um vampiro, ela está com medo porque ela é tão apaixonada por ele. E há uma espécie de triângulo amoroso que se desenvolve neste filme, que é realmente muito compreensível e atraente”.

Meyer diz que ela está ainda mais animada com esta nova etapa na saga do que ficou com o primeiro. "Crepúsculo prepara esse ótimo lugar para nós, quase como um trampolim", diz ela. "Agora nós estamos pulando pra fora e indo para um nível totalmente novo. Os membros do elenco conhecem uns aos outros, eles  conhecem os seus personagens e estão animados por estar de volta. O livro foi mais emocional em alguns aspectos e é muito mais profundo. E então temos todos os novos personagens. Ele vai ser muito divertido. Eu estou realmente ansiosa para assistir a matilha de lobos interagirem e, claro, os Volturis. Vai ser muito legal”.

Mas no final de tudo, os fãs ainda são o que a conduz, diz a autora. "Estas são pessoas fictícias, pessoas que eu sonhei", disse ela maravilhada. "E os fãs realmente se importam com o que acontece com eles. O que vai acontecer a seguir? O que eles fazem em uma noite de sexta-feira? E onde é que Bella faz suas unhas? É cada pequeno detalhe. Ter tanta gente interessada em seus personagens é um elogio enorme”.

SOBRE OS PERSONAGENS
Crepúsculo criou superestrelas internacionais: Kristen Stewart, que interpreta Bella Swan, a inocente mortal no coração do conto e Robert Pattinson, que interpreta Edward, vampiro galã sedutor e arrasador de corações. Agora, a Saga Crepúsculo: Lua Nova posiciona Taylor Lautner para se juntar a eles com sua reprise do papel de Jacob Black, que literalmente se tornou uma força incontrolável da natureza.

O diretor Chris Weitz veio para o projeto na situação insólita de saber quem são seus atores principais. "Eu costumo ficar bastante agressivo sobre vazamentos", diz ele. "Nesse caso, eu tive a sorte de herdar este grande grupo de atores que Catherine Hardwicke encontrou no primeiro filme. A chance de trabalhar com eles foi uma das partes mais emocionantes da experiência”.
Mas nem todos os membros do elenco estavam no local quando Weitz sentou-se na cadeira de diretor. "Há alguns novos personagens que estão na tela por um tempo relativamente curto, mas têm impacto incrível na mitologia do resto da série", diz Weitz. "Eu sempre tentei conseguir apenas as pessoas certas, não importando o tamanho do papel”.
No início das filmagens, Weitz fez algo que nunca tinha feito antes: Ele distribuiu um panfleto de 20 páginas descrevendo suas idéias para o filme e os personagens. "Eu dei para eles um guia de orientação”, explica ele. "A informação que eu lhes dava era para familiarizá-los com as definições e o estilo do filme, de modo que eles soubessem de antemão, o tanto quanto possível. Isso nos deu a liberdade de improvisar no dia. Eu nunca quero bloquear jovens atores e pessoas criativas com decisões que eu faço, mas eu gosto de lhes dar o máximo possível para ir em frente”.
Bella, Edward e Jacob: Um eterno triângulo
Os momentos de abertura do filme são gastos com Bella, que está se tornando mais consciente de sua idade e mortalidade. "É o que pesa sobre ela muito fortemente", disse Kristen Stewart. "Seu maior pesadelo é que Edward vai deixála. E ele o faz. Qualquer um que já tenha tido o coração partido sabe que você questiona tudo. É como, eu tinha tanta certeza disso, e agora tudo que eu pensei era real? Porque nada poderia ser mais real do que isso, e eu estava errada”.
Stewart quer ser clara: Bella não é a donzela em apuros. "Ela está muito no controle de sua própria situação. Ela se entregou a alguém, e em contrapartida espera o mesmo dele”.
Bella desenvolveu duas fortes, mas diferentes, relações com os homens em sua vida. "Edward é algo que ela precisa", diz a atriz. "Ele a equilibra, mas isso não significa que ele é a melhor pessoa para ela. Ele é difícil, ele é frio, ele é reservado. Mas sem o seu cuidado, eles nunca poderiam estar juntos”.
"Jacob é o oposto”. Stewart continua. "Ele é a luz. Ele é divertido e quente, e traz as melhores coisas para fora dela. Basicamente, ele é seu melhor amigo, e se você pudesse namorar seu amigo seria uma coisa bonita, mas você não estaria sempre apaixonada por ele”.
O nível de preparação de Weitz ganhou pontos com Stewart. "Chris tem pensamentos muito organizado e ele é realmente colaborativo", diz ela. "Foi bom saber que ele estava tão comprometido com o projeto como nós estamos, não apenas pulando sobre a próxima grande coisa”.
Robert Pattinson também ficou impressionado pelo conhecimento do diretor do mundo do Crepúsculo. “Crepúsculo teve um final feliz", diz o ator. "Bella e Edward estavam juntos e tinham vencido seus inimigos. Em A Saga Crepúsculo: Lua Nova, a realidade se firma. Eles estão lidando com a progressão da sua relação e compromisso com o outro, assim como as reais ameaças vindas de fora. Quando Edward deixa Bella, ele basicamente leva a vida dela, e ele sofre por estar longe dela, porque eles se tornaram tão dependentes um dos outro”.
"Por eu e Kristen termos interpretados os personagens antes, temos uma idéia muito específica de como achamos que os personagens se desenvolvem ao longo de toda a série", continua Pattinson. "Chris foi muito compreensivo com isso. Mas ele também veio preparado com um monte de grandes idéias e que tinha muita pesquisa para apoiá-las”.
Pattinson refere-se ao seu personagem como um vampiro "relutante", em contraste com os Volturi. "Eles se vêem como monstros, mas eles estão confortáveis com isso", diz ele. "Mas quando eles vêm um ser humano que diz que ama Edward, eles querem acreditar que pode acontecer, e isso é essencialmente o que o salva”.

A Saga Crepúsculo: Lua Nova sinaliza o surgimento de Jacob Black, um personagem que desempenha um papel mais periférico no primeiro filme. Jacob é um membro da tribo Quileute, o tradicional povo de Forks, Washington. Um amigo de infância de Bella, Jacob não foi inicialmente concebido para ser parte integrante da história como ele se tornou, de acordo com Meyer. "Jacob saiu do nada. Ele não deveria existir desse jeito, mas sua personalidade era tão forte. Eu podia ver como ela se forma nos acontecimentos do livro”.
Durante A Saga Crepúsculo: Lua Nova, Jacob descobre que ele foi escolhido para se tornar um protetor de seu povo, um lobisomem que os defende contra a depredação dos vampiros. "Jacob vem passando por uma transformação", disse Lautner. "Você verá ele fisicamente diferente. E enquanto ele se torna diferente isicamente, ele muda emocionalmente”.
"Eu gostava de fazer a maioria das minhas cenas de ação e esses são alguns dos meus momentos favoritos no filme", diz o ator, que completou 17 anos durante a fotografia principal. "Por exemplo, em uma cena, Jacob pula fora de casa, salta sobre um muro, através de um riacho e corre através de um campo. Eu estava sob alguns cabos sendo levantado a dez metros acima do chão até chegar em um local onde deveria parar, para que a equipe dos efeitos visuais mais tarde pudesse tiram meu corpo e convertê-lo em um lobo”.
Lautner, que jogou todos os esportes na escola e praticou "extremas artes marciais", diz que não foi só o seu porte atlético que lhe permitiu realizar suas acrobacias, como também auxiliou nos maneirismos e progressão do personagem. "Antes da transformação, ele é muito desajeitado, como um adolescente entusiasta que anda por aí tropeçando em seus próprios pés", diz o ator. "Mas quando ele passa por sua evolução como lobo, ele se torna muito ágil”. O relacionamento de Jacob com Bella está mudando também. "A oportunidade que Jacob tem de desenvolver o seu relacionamento com Bella é a mudança mais emocionante para mim", disse Lautner. "Jacob torna-se a luz do sol que acorda Bella até trazê-la de volta à vida. E então, quando Edward volta, Jacob perde tudo isso”.
A Internet tem gerado um forte debate entre Team Jacob versus Team Edward. "Taylor fez muito pelo Team Jacob", diz Meyer. "O lance de Team Jacob / Team Edward é coisa inspirada no tipo de rapaz que há dentro de cada indivíduo com quem você se identifica. Se eu fosse para uma equipe, eu diria que eu provavelmente estaria no Team Jacob. Isso é mais o meu estilo”, explica a autora. “Se você acredita que você pode desenvolver uma amizade profunda que pode transformar-se no amor mais tarde, então você deve estar no Team Jacob. Mas se você acredita em amor à primeira vista pelo homem misterioso no canto, então tudo bem, junte-se ao Team Edward”.
Estar de volta junto com seus colegas de elenco e companheiros têm sido um tanto nostálgico e inspirador para os atores. "Nós mudamos muito", diz Stewart. "Foi um ano inteiro, mas nós pegamos onde paramos. Isso faz com que fique muito natural”.
Mas, o sucesso de Crepúsculo adicionou uma nova dimensão para a reunião de elenco, diz Lautner: "Quando estávamos filmando Crepúsculo, nenhum de nós tinha qualquer idéia de quão grande ele seria", diz ele. "É muito emocionante estar de volta com a equipe”.
Vampiros e Volturi

Em uma breve aparição, mas fundamental, a vampírica família Cullen é anfitriã de uma festa de aniversário de Bella, onde um corte de papel desencadeia uma perigosa reação em cadeia, fazendo com que Edward acabe com o romance.
Ashley Greene, Peter Facinelli, Elizabeth Reaser, Nikki Reed, Kellan Lutz e Jackson Rathbone retornam como membros da família Cullen.
"Já virou uma verdadeira família", diz Reed. "Estamos todos tão apaixonados por isso e meus colegas de elenco são pessoas inteligentes e interessantes. É ótimo trabalhar com eles novamente, e estamos tão felizes de podermos encarnar esses personagens através de vários filmes. Somos todos fãs dos livros, e foi extremamente gratificante trazer para a vida algo que tanto amamos".
Alice Cullen, interpretada por Ashley Greene, tem um papel importante neste capítulo da história. Suas visões do futuro influenciarão diretamente nas tentativas desesperadas de Bella em resgatar Edward de sua equivocada tentativa de se matar.
"Bella é essencialmente a melhor amiga de Alice", diz Greene. "Ela quer o que é melhor para a Bella. Para Alice, a coisa mais lógica é Bella se tornar um vampiro e ficar com os Cullen. Ela respeita o desejo de Edward em Bella continuar a ser uma humana pelo maior tempo possível, mas Alice viu um tipo diferente de futuro”.
Dois elementos de Alice particularmente satisfizeram Greene: a roupa bonita e os carros velozes. "Eu comecei a usar as melhores roupas", diz ela. "Tish Monaghan, a designer de figurino, encontrou estes revestimentos de um grande casaco branco de seda e um casaco listrado de Michael Kors, combinando com as calças pretas e sapatos de ballet planas e longas luvas vermelhas. Eles eram demais e tão peculiares para Alice. Eu também tenho de conduzir este incrível Porsche amarelo por essas ruas na Itália. Eu só tive uma lição de condução no dia anterior que supostamente iríamos filmar. Eu tenho que dizer, eu quase bati em alguns edifícios!”.
A Saga Crepúsculo: Lua Nova marca a primeira aparição dos Volturi, o mais próximo que o mundo dos vampiros tem de realeza e uma força importante no futuro da saga. Com séculos de idade e inimaginavelmente poderosos, eles servem como legisladores e policiais para a comunidade. O líder do grupo é Aro, interpretado por Michael Sheen. Sheen não é estranho a este mundo, tendo desempenhado o papel de um lobisomem escravizados pelos vampiros na série Anjos da Noite. Mas Sheen diz que havia outro nos sets encarnando tanto um vampiro quanto um lobisomem.
"Chris Weitz parece um cruzamento entre um vampiro e um lobisomem para mim", diz o ator. "Ele tem a aparência esculpida de um vampiro, e ainda é determinado como um lobisomem. Ele era como uma criatura mitológica grande andando pelo set".
Sheen desenvolveu uma vocalização distinta para Aro, mais aguda e mais precisa do que sua voz normal. Weitz observa que a sua entoação, talvez, surgiu de sua fala inicial sobre o personagem. "Essencialmente, o personagem é de 2.000 anos", diz Weitz. "Inglês não é sua primeira língua, então ele precisa falar de uma maneira calculada. Ele é extremamente gentil e agradável, mas também extremamente perigoso”.
Na verdade Sheen diz que inconscientemente, canalizou os assustadores e psicodélicos Blue Meanies de Yellow Submarine quando manifestou Aro. "Houve um momento quando de repente eu pensei, 'Oh, eu pareci um pouco como os Blue Meanies", diz ele. "Eu achei eles realmente perturbadores quando eu era criança, então eu pensei que era uma boa coisa”.
Embora todos os Volturi sejam formidáveis, talvez o mais assustador é Jane, uma "inocente" vampira de cara angelical que pode infligir dor simplesmente por querer. Ela é interpretada por Dakota Fanning.
"Eu realmente nunca cheguei a interpretar uma pessoa ruim antes, mas neste, eu interpreto uma menina má ou uma vampira má, e foi muito divertido", diz Fanning. "Além disso, eu era um grande fã dos livros, eu li todos os quatro em cerca de uma semana, por isso foi emocionante ser convidada para fazer parte do filme”.
Parte da diversão veio da transformação física. "Eu comecei a usar lentes de contato vermelhas, que eram legais e mudou toda a aparência de tudo, literalmente", diz ela. "E a maquiagem branca... Eu pensei que era branquela antes, mas agora eu percebo, em comparação com um vampiro, que eu sou realmente muito bronzeada".
Kristen Stewart, que conhecera Fanning antes de seu envolvimento com o filme, diz: "Dakota é assustadora e malvada como Jane. Ela é uma das pessoas e atrizes mais impressionantes que eu já conheci. Ela realmente tem uma presença que é melhor você não mexer com ela. E você não espera, porque ela é uma menina. Ela é uma das melhores atrizes jovens por aí, e eu estou animada de começar a trabalhar com ela”.
A matilha de lobos

Os Cullen são uma família, os Volturi são uma espécie completamente diferente de família e, em seguida há os lobisomens, que Chris Weitz descreve mais como uma fraternidade. "Não no sentido como Alpha Omega Chi", diz o diretor. "Eles são um grupo de irmãos, cujo trabalho é supervisionar e proteger suas terras e sua tribo e até mesmo as pessoas ao seu redor que não necessariamente entendem o que eles estão fazendo”.
Na história, a matilha de lobos Quileute evoluiu como uma proteção contra os vampiros. O traço lobisomem é inativo até as terras tribais estarem ameaçadas, e em seguida, os escolhidos pelo destino para este papel não têm escolha e pouco controle sobre a transformação. O Quileute na vida real não tem tradição de licantropia, mas, segundo a lenda, a tribo descende dos lobos que foram transformadas em homens. Mesmo o nome tribal "Quileute" vem de sua palavra para o lobo ", Kwoli".
Chaske Spencer interpreta Sam Uley, o sereno e autoconfiante líder do bando. Ele tomou a liderança no set de filmagem também, ganhando o apelido de "Alpha" de seus colegas atores. "Como Sam, eu sentia que tinha que cuidar dos meus meninos", explica Spencer. "Foi fácil, nós gostávamos de sair uns com os outros fora da tela, e nós realmente entramos nos personagens. Foi uma fraternidade real”.
Sam foi o primeiro homem jovem de sua geração a experimentar a transformação e ele teve de orientar os que se seguiram. "Sua prioridade é proteger o seu povo", diz Spencer. "Esse é seu trabalho. Não é um trabalho que eu acho que ele realmente queria, mas é o que ele foi escolhido”.
Todos os atores que representam os membros da matilha de lobos são descendentes dos nativos americanos. Spencer é Lakota (Sioux); Bronson Pelletier, que interpreta Jared, é-Metis Cree; Kiowa Gordon, que interpreta Embry Call, é Hualapai; Tyson Houseman, que interpreta Quill Ateara, é Cree e Alex Meraz, que interpreta Paul, é Purepecha (Tarasco).

A herança de Meraz desempenhou um papel fundamental na sua caracterização de Paul. "Na matilha de lobos, você vê um pouco de como é a população nativa em uma reserva, especialmente no sentido de que a comunidade indígena considera-se como uma família, como a matilha de lobos faz", diz Meraz.
"Minha tribo é do México, e meu avô era um xamã lá", continua. "Nosso povo era de pescadores, como o Quileutes. Na preparação para a minha audição, rezei e pedi a permissão para retratar essa tribo. Você tem que mostrar o respeito ao povo do passado, do presente e do futuro”.
FAZENDO LUA NOVA BRILHAR

A Saga Crepúsculo: Lua Nova começou a ser filmada em março de 2009, em Vancouver e terminou em Montepulciano, uma antiga cidade murada, na Itália. As duas cidades criaram um forte contraste – as noites escuras e misteriosas e as profundas florestas verdes da Columbia Britânica, e os orgânicos, polidos tons da Toscana compõe o visual do filme de forma equivalente.
"A luz no Noroeste do Pacífico fornece uma grande quantidade de difusão e frieza", Chris Weitz diz. "Dentro disso, há uma abundância de cores bonitas, e nossa intenção era usar isso a nosso favor. As sombras também são importantes - a floresta à noite, a escuridão da depressão”.
"A luz é muito diferente da Toscana", observa Weitz. "Ela tem tons muito mais quentes e é literalmente mais ensolarada, com toques das cores do figurino. A arquitetura é bem diferente. Montepulciano é conhecida por sua arquitetura renascentista, com vestígios da arquitetura da Idade Média também”.
O desenhista de produção David Brisbin trabalhou estreitamente com Weitz para estabelecer a paleta de cores do filme. "Chris veio para a mesa com algumas concepções muito específicas sobre como ele queria que a paleta fosse", diz Brisbin. "E girava em torno de pinturas pré-rafaelitas, que enfatizava cores saturadas em ambientes naturais”.
"Eu amo clássicos, épicos wide-screen como Dr. Jivago e Barry Lyndon", diz Weitz. "Eu estava pensando também sobre o tipo de pinturas que fez sentido para este mundo. Para mim, foi a narrativa da pintura e as obras pré-rafaelitas. Eles compartilham uma ênfase muito forte na história, no sentimento sobre amor e perda, dor e saudade. Estas são as pinturas que acompanharam Tennyson e toda uma era de sentimentalismo. Elas também reavivaram uma paleta de tons de jóia e um tratamento de cor que fizesse sentido para mim, que ia ser diferente do primeiro filme, mas seria fiel ao espírito do segundo livro", diz Weitz.
O currículo eclético de Brisbin o coloca com um homem da Renascença, unicamente qualificado para a sua tarefa. Quando jovem Brisbin recebeu uma bolsa da Henry Luce Scholars para estudar na Ásia e trabalhou como repórter de TV, cobrindo a queda do regime de Marcos nas Filipinas. Inicialmente formado como um arquiteto, ele ficou sob a tutela do renomado arquiteto americano Robert Venturi, que transformou a máxima famosa de Mies van der Rohe, declarando: "Menos é chato”.

"No fundo, este filme é sobre o romance", diz Brisbin. "Sim, é um filme de vampiro, mas é realmente uma história de amor. A idéia toda de desenho de produção para mim é absolutamente enraizada em contar histórias. O que me interessa é que o drama que os atores e o diretor estão tentando montar na frente da lente é embalado em um ambiente perfeito para a história ser contada”.
No livro de Meyer, os Volturi residem na antiga cidade italiana de Volterra, um local real na Toscana. "A escolha de Montepulciano como nossa Volterra foi uma grande discussão", diz Brisbin. "Chris queria antiguidade arquitetônica para nos guiar em fazer o mundo de Volterra. Montepulciano é de fato uma cidade medieval, e a praça e a prefeitura deu-lhe o acesso que lhe permitiu fazer uma filmagem simétrica. E que, muito concretamente, foi o motivo pelo qual nós terminamos em Montepulciano”.
As descrições de Meyer de Volterra e da fortaleza Volturi previam um projeto sólido para Brisbin trabalhar. "Se há alguma coisa que contribui na escrita de ficção para o design de produção, a Volterra de Stephenie Meyer é um exemplo bem sucedido” observa ele. "Ela imaginou um mundo em que a arquitetura contribui para a história”.
"O tribunal dos Volturi era em numa sala circular, quase como um vórtice. Tem um buraco no meio, que é aonde o sangue vai se as coisas mais perigosas acontecerem", diz ele. "Ela imaginou um corredor sem fim, que fomos capazes de criar, sem muito esforço utilizando a tecnologia CG. Estes são espaços que são projetados para refletir uma posição no mundo, e é uma experiência de como eles se movem através desse mundo”.
O Tippett Studio, fundado pelo pioneiro dos efeitos visuais Phil Tippett, criou os lobos para A Saga Crepúsculo: Lua Nova. "Nós estávamos animados por sermos os responsáveis por estabelecer o que será padrão em toda a saga", disse MacLeod. "Nós tentamos ser muito fiéis com as descrições no livro. Embora eles sejam lobisomens, eles não são as criaturas bípedes estereotipadas que começa a nascer cabelo em suas mãos e rostos. É muito elegante a transformação deles de seres humanos para lobos com quatro patas”.
"Todos aqueles que leram o livro e se apaixonaram pelo Team Jacob estão morrendo para ver como nós fizemos isso", continua MacLeod. "Não é animação, eles se parecem com lobos de verdade. Começamos pela captura em CG dos atores no computador antes da fotografia principal, para que pudéssemos transformá-los em lobos em plano-americano”,
O processo de digitalização mostrou-se surpreendentemente simples para os atores, pelo menos. "Eu me sentia como se estivesse em um terno verde, com pinos por toda parte", diz Alex Meraz, que interpreta o personagem Paul. "Eles só me fizeram ficar em cima de uma caixa de maçã, e esta grande máquina ficou se movendo para cima e para baixo. E foi isso”.
"Eu podia ver no monitor e meu corpo estava ali na tela, um perfeito scan dele. Eu fiquei encantado como era rápido. A melhor maneira de descrever a transformação é como pipoca. A imagem só aparece e ali está o lobo”. Mas isso foi apenas o começo para a equipe de efeitos. "Nós construímos os lobos no interior no computador", explica MacLeod. "Então nós começamos com um sistema esquelético com o movimento das articulações que podem ser animados. E em cima disso, nós colocamos os músculos que podem ser flexionados. E depois uma camada de pele e pelo. Queríamos que eles parecessem e agissem como lobos reais, sem qualquer tipo de qualidade antropomórfica”.
"Os caras do Studio Tippett foram realmente a uma reserva de lobos", diz ela.
Essa atenção aos detalhes e fidelidade à letra e ao espírito de Stephenie Meyer norteou todo o processo produtivo, diz Weitz. "Se você amou os personagens e o romance de Crepúsculo, se você ama o sobrenatural, A Saga Crepúsculo: Lua Nova tem tudo isso e muito mais. Expande o mundo para incluir uma mitologia maior que eventualmente fornecerá a ponte entre o Crepúsculo e no terceiro capítulo, A Saga Crepúsculo: Eclipse”.
SOBRE O ELENCO

Kristen Stewart (Bella Swan), foi apresentada ao público no mundo inteiro com seu excelente desempenho ao lado de Jodie Foster em O Quarto do Pânico.
Recentemente, ela estrelou em Férias Frustradas de Verão do diretor Greg Mottola, junto com Jesse Eisenberg, e Doces Encontros, da diretora Mary Stuart Masterson. Os filmes de Stewart que ainda irão estrear incluem os filmes independentes Welcome to the Rileys, atuando ao lado de James Gandolfini, e The Runaways, filme biográfico sobre a banda de rock formada por garotas na década de 70, no qual ela interpreta Joan Jett.
Seus créditos cinematográficos adicionais incluem Na Natureza Selvagem, dirigido por Sean Penn, o filme independente The Yellow Handkerchief, ao lado de William Hurt e Maria Bello; Jumper; What Just Happened; Eu e as Mulheres, Os Mensageiros; Zathura; O Silêncio de Melinda; Sociedade Feroz; Segurem Essas Crianças; Contra Corrente; Garganta do Diabo e Encontros do Destino.
Robert Pattinson (Edward Cullen) ganhou notoriedade na indústria aos 19 anos de idade, quando se juntou à franquia Harry Potter, em Harry Potter e o Cálice de Fogo de Mike Newell, como Cedrico Diggory, representante oficial de Hogwarts no Torneio Tribruxo. Pattinson voltou a aparecer em Harry Potter e a Ordem da Fênix, retornando em um flashback.
Pattinson começou sua carreira profissional com um papel em A Maldição do Anel de Uli Edel, ao lado de Sam West e Benno Furmann. Ele também apareceu em Uma Vida Sem Regras do diretor Oliver Irving, ganhador de Menção Especial do Slamdance Film Festival. Pattinson interpretou o papel principal em Little Ashes, como Salvador Dali, dirigido por Paul Morrison. Pattinson ainda aparecerá ao lado de Emilie de Ravin, Pierce Brosnan e Chris Cooper no drama Remember Me do diretor Allen Coulter.
Os créditos de Pattinson na televisão incluem "The Haunted Airman" para a BBC. Como um membro do Barnes Theatre Group, ele interpretou o papel principal em "Thornton Wilder” e “Our Town”. Outros créditos nos palcos incluem “Anything Goes” de Cole Porter, "Tess dof the D'Urbevilles" e "Macbeth" no OSO Arts Centre.

Taylor Lautner (Jacob Black) teve sua grande chance em 2005 quando, aos 13 anos de idade, ele ganhou o papel de Shark Boy em As Aventuras de Sharkboy e Lavagirl em 3-D, de Robert Rodriguez. Em poucos meses, ele teve sucesso no teste para interpretar Eliot, o filho do rival de Steve Martin, Jimmy Murtaugh, na comédia familiar Doze É Demais 2.
Lautner nasceu em 1992 em Grand Rapids, Michigan. Ele começou a estudar karatê com seis anos de idade e foi ganhando torneios por sete anos. Ele logo foi convidado para treinar com o campeão Mike Chat com oito anos. Lautner foi convidado a representar seu país no Campeonato Mundial da Associação de Karate. Ele provou seu valor tornando-se campeão mundial Junior de artes marciais, conquistando três medalhas de ouro.
Lautner continuou a florescer no circuito das artes marciais. Em 2003, aos 11 anos, ele foi classificado como No. 1 no mundo em várias categorias e durante o próximo ano ganhou três campeonatos mundiais de Juniores sob sua faixa preta. Lautner foi mordido pelo inseto da atuação aos sete anos de idade, quando seu instrutor de artes marciais o convenceu a um teste para um comercial do Burger King em Los Angeles. Quando tinha 10 anos, sua família tomou a difícil decisão de se mudar para Los Angeles, onde Lautner poderia estudar interpretação em um regime de tempo integral. Após a mudança, Lautner desembarcou em papéis em  "My Wife and Kids", "Summerland", "The Bernie Mac Show” e" The Nick and Jessica Variety Hour”.
Lautner foi muito bem sucedido no mundo do trabalho de dublagem. Ele tem um papel recente como Youngblood no desenho animado "Danny Phantom" e emprestou sua voz para personagens de dois episódios de "What's New, Scooby- Doo?" E "Charlie Brown".

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Fonte: Paris Filmes
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