“Eu vi Elis pela primeira vez na televisão. A gente estava na minha casa, o Edu Lobo, a Wanda Sá, Dori Caymmi – uma turminha nossa de amigos – e vimos a Elis num estúdio, sentada numa escada cenográfica, uma saia curtinha, uma sobrancelha grossa, um peitão, uma blusa bufante branca. Tão cafona, coitadinha. Me lembro que as meninas foram impiedosas, caíram de pau. Mas todo mundo ficou chapado com o que ela cantava, com a potência da voz dela, a beleza do timbre, a modernidade dela no fraseado e o swing”.
A declaração de Nelson Motta faz parte do documentário Viva Elis, que integra a exposição Nívea Viva Elis, em homenagem aos 30 anos de morte da cantora. Além dos depoimentos de artistas como Gal Costa, Ivan Lins e Gilberto Gil, a mostra traz ainda fotografias, pôsteres, vídeos, revistas e objetos pessoais inéditos, como sua carteira de trabalho, seus boletins escolares e o álbum de casamento.
Onde: Centro Cultural São Paulo – R. Vergueiro, 1.000, São Paulo (SP)
Quando: 14/4 a 20/5
Quanto: gratuito
Info.: (11) 3397-4002, www.centrocultural.sp.gov.br.
Fonte: Cult
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