28 março 2013

Resenha: Sei lá de Margarida Rebelo Pinto



Livro: Sei lá (1999)
Autora: Margarida Rebelo Pinto
Rio de Janeiro
Ano: 2004
Editora: Record
Nº de capítulos: Parte I - IX
                           Parte II - VIII
Nº de páginas: 270
Tema: Romance Português
Período de Leitura: 03/03 a 17/03/13


" È fácil entender por que Margarida Rebelo Pinto faz sucesso em Portugal: seu texto é leve, bem-humorado e cheio de reflexões sobre relacionamentos." - Marie Clarie
" Sei lá inaugurou a chamada literatura pop em Portugal." - VIP
" Margarida é a Claire Bradshaw de Portugal." - Isto é Gente
" A experiência de Margarida na crõnica, na reportagem, no comentário, na publicidade e na universidade somada a seu sentido crítico e seu romantismo apaixonado deram-lhe uma linguagem ágil e ligeira, leve e fluente, cheia de gírias e palavrões, a serviço de histórias e personagens que levam as mulheres à imediata identificação e, ao mesmo, servem aos homens para aprender alguma coisa sobre o universo feminino em permanente transformaçao." - Nelson Motta
" Versão portuguesa da inglesa Helen Fielding." - Veja
160.000 exemplares vendidos em Portugal.

" O que me chateia é quando perco a ponta"

Assim começa o livro, já nos apresentando um vocabulário diferente, apsar de ser em português.
" A editora optou por manter as palavras, expressões ou gírias portuguesas,. pouco usadas ou conhecidas no portuguès do Brasil, como são utilizadas em Portugal. Ao final do livro,  o leitor encontra um glossário com os significados."
Será que os nossos livros, tamb[em são providos de glossário, quando em Portugal? Para entendermos a primeira frase, vamos a tradução: ponta=interesse.
No decorrer do livro são apresentadas as amigas,relacionamentos, enfim o dia-a-dia.
A nossa protagonista chega aos 30 anos, que como dizem faz uma avaliação(a crise dos 30).
"Faço trinta anos, e depois? Nada na minha vida mudou. Continuo na mesma casa, a trabalhar na mesma revista e a entrevistar pessoas que não tem nada para dizer, a lamentar, secretamente não estar no Expresse  e não ter esquecido ainda o Ricardo. Há meses que está tudo parado, estagnado, como um lago de águas turvas onde nem uma follha cai..."
Não foge o que acontece em qualquer parte do mundo. È o primeiro livro que leio de um autor português.que não vem carregado de costumes tradicionais.
È uma leitura diferente, se não fosse o vocabulário e os lugares, poderia ter se passado aqui no Brasil.

-Porque nunca me perguntaste.
              Lisboa, 25 de junho de 1998.

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