07 setembro 2010

A lógica do nonsense em Carroll e Wittgenstein

O nonsense não é algo falso. Mas também não é verdadeiro e nem pode ser. Trata-se de uma proposição absurda que se disfarça de possível. Ele aparece tanto em frases do dia a dia quanto em teorias filosóficas

Por::Paulo Henrique Fernandes Silveira
Revista Filosofia 49

Aos pequenos e grandes cervantinos "Eu não caibo mais nas roupas que eu cabia" Arnaldo Antunes

Alice cresceu, diminuiu, cresceu, coube e descoube nas medições do mundo- essa história é narrada por Lewis Carroll, nome de mentira do lógico Charles Dodgson, em seu romance Alice no país das maravilhas. Por mais nonsense que suas mudanças repentinas possam nos parecer, a experiência fictícia de Alice é comum a toda gente que atravessa a infância: estranhar os novos tamanhos do seu próprio corpo e, pior ainda, ser estranhado por aqueles cujas medidas respeitam um determinado padrão. Para alguns, esse crescimento não segue sequer as ordens da simetria, a orelha aumenta antes e mais do que o rosto, os bigodes do menino ostentam uma "adultice" precoce e os braços quase alcançam o chão, uma vez que as pernas esqueceram-se de encompridar. Muitas crianças são reconhecidas por uma única característica física: gorducho, dentuça, narigudo, cabeção etc.

Certamente, a mudança de tamanho não é nonsense, mas é improvável que isso ocorra por causa de um simples lanche, como no caso de Alice, que toma suco de encolher e come bolo de espichar (não pode deixar nenhum pedacinho). Ainda assim, desde sempre, as mães zelosas acreditam piamente numa máxima bastante semelhante, com a qual amedrontam seus filhos: para ficar forte é preciso se alimentar, e quem não fizer isso ficará pequeno perto dos outros meninos.

Realmente esquisito seria o corpo crescer tão desordenadamente que deixasse de ser uma unidade, tornando-se uma bricolagem de figuras, e por causa da autonomia das partes, a criança tivesse que negociar consigo mesma, ou melhor, com seus braços, sua pernas e seus pés toda decisão, todo movimento conjunto. É o que se lê no início do segundo capítulo, quando Alice tem a ideia de oferecer novas botas aos seus pés, um agrado para que eles continuem levando-a aonde ela quiser. Esse presente seria acompanhado pelo seguinte bilhete absurdo:

"Ilmo. Sr. Pé Direito de Alice

Tapete junto à lareira, perto do

guarda-fogo, (com o amor da Alice)"

(AM, cap. 2)

Encolher ou aumentar de tamanho em instantes é algo normal em Alice no país das maravilhas. A história de Carroll evidencia como o nonsense permeia nosso cotidiano

Muito sutilmente, como nem poderia ser diferente a um bem educado inglês do século XIX, filho de um reverendo e professor de Oxford, Carroll mostra o perigo das crianças levarem a sério os disparates que porventura os adultos possam lhes dizer. E não é um nonsense afirmar que alguém cresce ou diminui tão logo coma ou deixe de comer? Dir-se-ia que esse é um exagero de expressão motivado pela melhor das intenções. Não há dúvida, quero crer, o alimento é fundamental para o crescimento. Problema só há se a criança imagina, como faz a criativa Alice, que o que se diz possa de fato suceder, assim de pronto, como num instantâneo.

Complicado é que o nonsense não é uma falsidade e ainda se disfarça de verdade. Falso é algo que alguém diz ter acontecido, e que aconteceu coisa nenhuma, nonsense é algo que nem é, nem pode acontecer. Ninguém que coma um bolo cresce de imediato, mas afirmá-lo não é exatamente uma mentira. A mãe que assusta o filho que não quer comer com a ameaça dele manter-se pequenino não mente, mas engana, tomando como provável aquilo que é absolutamente inverificável. Comendo ou não comendo o bolo, a criança não poderá comprovar a premonição materna, ou seja, ela não vai ficar maior ou menor, isso só ocorre no país tenebroso de Alice.

Sem dúvida, Carroll vale-se de seus conhecimentos de lógica em sua sofisticada ironia ao absurdo de muitas ideias e expressões. Bem sabe ele que as mães não são as únicas que inventam nonsense, a linguagem está repleta deles. Alguns foram criados por profissionais da imaginação, como são os poetas, os filósofos e os religiosos, outros surgiram de confusões e de mal-entendidos linguísticos corriqueiros, por exemplo, quando se diz: "Ele está matando o Tempo!" (AM, cap. 7), de fato, não se pode matar o tempo, posto que este não é um homem ou um ser que possa morrer. O olhar certeiro de um lógico lhe permite distinguir as proposições que podem ser verificadas e, portanto, que podem ocorrer, daquelas que não podem. Então, o ideal seria não dizer o nonsense? É isso o que Carroll defende com seu romance? Imagino que não. O problema do nonsense é ele passar despercebido, misturado a proposições que podem ser verificadas. O que se aprende com Alice é perceber o que há de nonsense no mundo dos adultos.
Encolher ou aumentar de tamanho em instantes é algo normal em Alice no país das maravilhas. A história de Carroll evidencia como o nonsense permeia nosso cotidiano

TERAPIA DA LINGUAGEM

Seguindo os passos de Lewis Carroll, o lógico e filósofo vienense Ludwig Wittgenstein, um admirador confesso de Alice no país das maravilhas, elege o nonsense como tema central dos seus livros Tratado lógico- filosófico (1918) e Investigações filosóficas (1945). Num curto fragmento desse segundo texto, Wittgenstein expõe a diretriz do seu projeto, bem próximo do que Carroll faz em seu romance: "O que quero ensinar é: como passar de um nonsense (Unsinn) não evidente para um nonsense evidente" (IF, frag. 464).

Corridas duas décadas da publicação do Tratado, nas Investigações, Wittgenstein se distancia de algumas de suas ideias defendidas em seu primeiro livro, mesmo assim, ele continua firme em sua crítica ao nonsense de muitas teses da Filosofia, e nos anos vinte e trinta, faz escola sua afirmação: "A maioria das proposições e questões que se formulam sobre temas filosóficos não são falsas, mas nonsensical" (T, 4.003). Por essa razão, não é possível encontrar uma resposta verdadeira ou falsa para elas, e Wittgenstein sugere um exemplo na sequência do seu texto: a questão dos filósofos antigos sobre a semelhança entre o bem e o belo não permite uma resposta, uma vez que a própria questão é um nonsense. Afinal, o que poderia ou não ocorrer na realidade para justificar a semelhança ou a dessemelhança entre o bem e o belo?

Cena do filme Alice no país das maravilhas. No estranho território em que a personagem penetra todos os seres são diferentes, dando a entender que outros mundos, com padrões distintos, são possíveis

Um leitor atento já deve ter notado uma diferença de estatuto ou de categoria entre os exemplos de nonsense de Carroll e de Wittgenstein. A mãe que afirma ao filho que ele crescerá tão logo coma o bolo exagera nas consequências, que parecem ser absurdas, mas que são imagináveis. O filósofo que defende a existência da semelhança entre o bem e o belo, assim, em abstrato, sequer indica as condições de compreensão dessa ideia. Em outras palavras, esse nonsense sobre o belo pode ser percebido com a própria análise da proposição, trata-se de uma associação de conceitos que não indica qualquer fenômeno que possa funcionar como verificação, enquanto que o nonsense da mãe indica o que poderia comprovar sua tese: a criança de fato crescer de imediato, como faz Alice no romance. De todo modo, a ideia de que alguém possa crescer ou diminuir rapidamente por causa de um lanche também é um nonsense. Mais ainda, como boa parte das questões filosóficas, ela é um nonsense que passa despercebido por se confundir com as afirmações que têm sentido.

Essa é uma das razões para Wittgenstein escrever as Investigações filosóficas, a convicção, que ele não tinha no período em que escreveu o Tratado lógico- filosófico, de que nem todo nonsense é facilmente percebido com uma análise das proposições. Por outro lado, duas ideias básicas do seu projeto original continuam norteando seu trabalho: 1- as proposições e as questões absurdas ou nonsense não admitem uma resposta verdadeira ou falsa; 2- a tarefa do filósofo é tornar o nonsense evidente. Uma vez que a compreensão das regras da linguagem não basta para reconhecer todas as formas de nonsense, Wittgenstein desenvolve outras maneiras de identificá-las: "Não existe um método em Filosofia, o que existe são métodos, por assim dizer, como diferentes terapias" (IF, frag. 133). Um dos métodos que Wittgenstein apresenta nas Investigações filosóficas se aproxima, justamente, daquilo que Carroll faz em seus poemas e romances. Quando a estrutura de uma proposição não nos permite perceber que se trata de um nonsense, o filósofo da linguagem, esse terapeuta das palavras, pode imaginar como seria um mundo a partir dessa proposição. Nesse caso, o caráter nonsense da proposição ficaria claro com a ficção. No campo da pura imaginação, conheceríamos as consequências absurdas de determinadas proposições sem sentido que se misturam a outras com sentido. Com a descrição desse mundo fictício, o filósofo terapeuta pode compará-lo, em bloco, ao mundo em que vivemos, como quem compara o sonho e a vigília: "Então, o problemático desaparecerá na medida em que você acolhe tanto um fato como o outro" (IF, frag. 524).

Qual é o objetivo dessa terapia? Voltemos à Alice. Numa metáfora que ganhará outros contornos no romance O apanhador no campo de centeio, de J. D. Salinger, a personagem de Carroll começa suas aventuras com uma queda terrível, mas libertária, como se finalmente conseguisse atravessar o universo que a sufocava. O que há do lado de lá do túnel? Um outro mundo de medições. São as mesmas medidas: o metro, o tempo e a alegria, mas os seres ali são diferentes, suas assimetrias parecem ganhar o destaque das imagens de um telescópio. No país de Alice, os próprios problemas mudam de perspectiva. O menino chateia-se com seus bigodes? Pois olhe os do Coelho. A menina acha ruim o tamanho do seu queixo? Nada parecido com o da Rainha. O garoto é o baixinho da turma no colégio? Pequena mesmo é a lagarta, e ela está muito satisfeita com isso: "Trata-se de um tamanho excelente - disse a lagarta zangada, erguendo-se enquanto falava (ela media exatamente oito centímetros)" (AM, cap. 8).

Asummpta corpuscularia lapislazulina de Salvador Dali. Obras surrealistas criam realidades impossíveis. A base do nonsense, assim como do surreal, não é o falso, mas aquilo que não pode ser

Criando mundos fictícios, o filósofo e o poeta mostram que a mesma medida pode dar origem a mundos muito diferentes. Talvez, os mundos nem precisem seguir a mesma medida, pois os mundos não existem sem uma medida, mas medida alguma é imprescindível para que exista um mundo. Nenhuma é real e necessária. A própria medida carece de sentido: "De uma coisa não se pode afirmar que tenha 1m de comprimento nem que não tenha 1m de comprimento: do metro-padrão de Paris" (IF, frag. 50). Noutras palavras, nada justifica a manutenção de uma única e mesma medida, e quanto mais nos aproximamos de um metro virtualis, menos nos prendemos aos padrões rígidos da sociedade.

Daí a importância de discernirmos o nonsense das proposições com sentido: perceber que as medidas pelas quais avaliamos e somos avaliados delimitam o mundo em que nascemos e que conhecemos, mas não determinam todos os mundos possíveis. Se o seu mundo caiu, você que aprenda a se levantar, quem sabe, num mundo maior. Nas últimas proposições do Tratado lógicofilosófico, Wittgenstein afirma: "O mundo deve então, com isso, tornar-se a rigor um outro mundo. Deve, por assim dizer, minguar ou crescer como um todo. O mundo do feliz é diferente do mundo do infeliz" (T, 6.43). É fato, Alice não cabe mais nas roupas que cabia, mas se ela não quer se adaptar às medidas já estabelecidas, ela que procure uma que alargue os limites do seu mundo, ela que se descubra no país das maravilhas: "Quem sou eu neste mundo? Ahá! Eis um grande mistério!" (AM, cap. 2).


CRÍTICA DA LINGUAGEM

Seguindo uma linha de investigação semelhante à dos lógicos Frege e Russell, seus mestres e amigos, Wittgenstein concebe a Filosofia como uma crítica da linguagem. Tal tarefa se justificaria por duas razões: em primeiro lugar, sem essa crítica, a lógica das proposições corre o risco de manter-se escondida ou disfarçada, provocando uma série de mal-entendidos; em segundo lugar, com a autonomia das ciências modernas, não cabe à Filosofia criar novas doutrinas. O filósofo contemporâneo teria o papel de denunciar os absurdos impregnados na linguagem de outros filósofos, mas também na dos lógicos e dos cientistas que se fazem de filósofos.

Ao tempo do Tractatus lógico-philosophicus, Wittgenstein sustenta que a lógica das proposições figura a ordem dos fatos: "a lógica trata de cada possibilidade e todas as possibilidades são fatos seus" (T, 2.0121). Um discurso que não descreva fatos, como geralmente são os livros de Filosofia, está fadado a só afirmar absurdidades: "As proposições da Filosofia tradicional, da Metafísica especulativa, são na verdade pseudoproposições que violam as regras da sintaxe lógica e nada dizem sobre o real, nem sequer sobre a sua estrutura" (MARCONDES, Iniciação à História da Filosofia, p. 269). Problemas filosóficos que fazem alusão a coisas que não aconteceram e nem podem acontecer, não devem ser levados em conta, "sobre aquilo de que não se pode falar, deve-se calar" (T, 7).

Mesmo mantendo a tese de que a tarefa da Filosofia é criticar a linguagem, ou seja, mostrar o que pode ou não ser dito coerentemente, nas Investigações, Wittgenstein percebe que nem sempre uma frase com sentido está ancorada em fatos. Nesse segundo livro, ele reconhece que um simples acordo quanto à comunicação, o que ele chama de "jogo de linguagem", pode dar sentido às palavras. Sem dúvida, essa ideia amplia o espectro do que seja um discurso lógico. No entanto, muitas proposições que não passavam pelo crivo do Tractatus também se mostram absurdas no contexto das Investigações, uma vez que não conseguem sustentar uma prática discursiva coletiva. Assim, nessa outra fase de sua filosofia, Wittgenstein continuará denunciando o nonsense que se dissimula nas palavras.

A linguagem pode esconder absurdos, dissimular o nonsense. Para Wittgenstein, nem sempre uma frase com sentido está ancorada em fatos

ALICE no País das maravilhas

Um clássico da literatura inglesa, escrita por Charles Lutwidge Dodgson, com o pseudônimo de Lewis Carroll, e publicada em 1865, a obra Alice no país das maravilhas conta a história de Alice, uma menina que persegue um coelho de colete e relógio, cai em sua toca e se vê em um mundo surreal, povoado por criaturas inusitadas que só poderiam existir em sonhos. Uma dessas criaturas é o próprio coelho branco, que carrega um relógio e parece estar sempre atrasado para algo; outra é o gato de cheshire, que tem o poder de aparecer e desaparecer. Há ainda o chapeleiro maluco, que está perpetuamente na hora do chá e foge da rainha de copas, que o condenou à decapitação. Wittgenstein, admirador confesso da história de Alice, faz na Filosofia o mesmo que Carroll fez na Literatura: tenta tornar evidente as situações nonsense que não são evidentes, ou seja, claramente vistas como absurdas, sem sentido. Para Wittgenstein, muitas teses filosóficas têm por base proposições nonsense que, como no mundo criado por Carroll em que um gato aparece e desaparece e o tempo para, não poderiam ser verificadas na prática.

Um filósofo cercado de LITERATURA E ARTE

A despeito da simpatia que lógicos e cientistas tiveram por seu pensamento, Wittgenstein foi mesmo um enamorado das belas artes. Vindo de uma família culta de Viena, conviveu desde cedo com músicos, poetas e artistas plásticos. Como ensinaram Pascal e Coltrane, cunhou frases com muito estilo. Além de Carroll, leu e cercou-se das ideias de Tolstoi, Dostoievsky, Trakl, Rilke e outros tantos nomes da Literatura. Bem por isso, o estudo sobre Wittgenstein exige uma excelente formação. No Brasil, dois grandes intelectuais destacaram-se por suas interpretações sobre o autor. Colegas de turma na Universidade de São Paulo, Bento Prado Júnior e José Arthur Giannotti mostraram o profundo lirismo de sua Filosofia.

Em Erro, ilusão, loucura, Bento Prado aproxima a Filosofia de Wittgenstein da poesia de Drummond: "Refletindo sobre as ruínas do passado, Wittgenstein nada espera do futuro. Salvação? Mais uma vez lembremos Drummond: ''Lutar com palavras/ é a luta mais vã/ Entanto lutamos/ mal rompe a manhã''. Salvação, talvez só aquela operada no presente e no instante, contra o mundo e contra a história, essa proeza ética imaginada, na mais completa solidão, por um narodnik individualista impregnado pela leitura de Tolstoi" (PRADO Jr., Erro, ilusão, loucura, p. 137).

No livro O jogo do belo e do feio, Giannotti articula as teses de Wittgenstein defendidas no Tractatus às indagações de Picasso publicadas no Propos sur l''art: "Essas ideias me levam a imaginar que Picasso, ao fazer da pintura figuração do mundo, figuração que se nega para ser mundo, teria reformulado uma parte do aforismo 5.641 do Tractatus nestes termos: ''O eu perpassa a pintura porque o mundo é meu mundo''; desde que tudo se resolva goethianamente na ação, ''para mim, pintar um quadro é se engajar numa ação dramática, no curso do qual a realidade encontra-se dilacerada''" (GIANNOTTI, O jogo do belo e do feio, p. 131).

Um homem de GÊNIO

"Fui marcado, disse, por Wittgenstein. Devo lhe dizer que ele não era o que se pode chamar de um homem caridoso, mas eu não vacilaria em dizer que era genial, ou o mais parecido a um gênio que se possa imaginar. Em primeiro lugar, disse Tardewski, é o único na história que produziu dois sistemas filosóficos totalmente diferentes no curso de sua vida, cada um dos quais imperou por pelo menos uma geração e gerou duas correntes de pensamento, com seus protagonistas, seus comentadores e seus discípulos absolutamente antagônicos. Tratar de conhecer Wittgenstein, escreveu Bertrand Russell que durante um semestre o teve entre seus alunos, porque Wittgenstein, depois que leu Os princípios matemáticos, abandonou sua carreira de engenheiro, foi a Cambridge e se inscreveu nos seminários de Russell. Tratar de conhecê-lo, dizia Russell, foi a aventura intelectual mais excitante de minha vida" (PIGLIA, Respiración artificial, p. 161-2).

Paulo Henrique Fernandes Silveira é professor e orientador no mestrado da Universidade São Judas Tadeu e professor no Colégio Miguel de Cervantes, fez mestrado sobre Wittgenstein e doutorado sobre Filosofia Antiga, ambos sob a orientação de Bento Prado Júnior. paulohenrique.silveira@bol.com.br.

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