1981: Atentado contra Reagan
No dia 30 de março de 1981, um atentado a tiros feriu o então presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan, que estava há dois meses no cargo.
Em 30 de março de 1981, Ronald Reagan estava há dois meses no cargo de presidente dos Estados Unidos, quando foi vítima do atentado a tiros num encontro com sindicalistas num hotel em Washington. Imediatamente depois dos primeiros tiros, os seguranças jogaram o presidente no chão. As balas atingiram ainda um guarda-costas e o porta-voz da Casa Branca.
Logo após o atentado, emissoras de rádio e televisão norte-americanas anunciavam que Reagan havia sobrevivido. Também os alemães acompanharam a notícia com atenção. As primeiras notícias oficiais davam conta de que o presidente não havia sido atingido. Tais informações, entretanto, logo foram corrigidas. Um dos seis tiros disparados atingira Ronald Reagan no pulmão esquerdo.
Um membro de sua equipe de assessores declarou que ele estava consciente e em estado regular no Hospital George Washington. Na realidade, seu estado era crítico, mas conseguiu sobreviver. Também seus dois colaboradores se recuperaram do atentado.
Inspirado em Taxi driver
O mundo ficou chocado com os disparos e uma reação imediata foi a queda nas bolsas de valores. Afinal, era o segundo atentado do século contra um presidente norte-americano. O homem que tentou matar Reagan foi preso imediatamente após os disparos.
John Hinckley, um rapaz loiro de 22 anos, tinha problemas mentais. Ele era obcecado pela atriz Jodie Foster e a tiranizava através de cartas. Certa vez, chegou a repetir uma ameaça feita no filme Taxi driver: "Se você não me ama, matarei o presidente."
Cinco anos mais tarde, quase cumpriu a ameaça. Ao atirar contra Reagan, pretendia impressionar Foster. Aos 19 anos, a jovem atriz ficou tão chocada que se retirou da vida pública. Em tribunal, Hinckley foi considerado inimputável: como doente mental, não podia avaliar as consequências do crime e acabou sendo internado numa clínica psiquiátrica.
Gábor Halász (rw)
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