25 fevereiro 2011

Candidato a Oscar - '127 horas'

Por Paulo Peres

'127 horas', indicado em 6 categorias incluindo melhor filme e ator e dirigido por Danny Boyle, ganhador de 8 Oscars em 2009 por 'Quem quer ser um milionário?'. Baseado na história verídica do montanhista Aron Ralston, que em 2003 sofreu uma queda durante uma escalada num cânion do deserto de Utah e teve o braço direito preso sob uma enorme pedra que se soltara da montanha. Detalhe - ele se mandou para o fim de semana sem avisar a ninguém aonde ia.

Durante o martírio a que é submetido tentando de todas as formas salvar seu braço, vem à lembrança memórias de momentos mágicos em flash backs com a namorada, os pais, amigos e até com as duas excursionistas que acabara de conhecer e ficaram registradas na memória de sua câmera.

Essa luta pela vida tem seu ápice numa das cenas mais chocantes que o cinema já mostrou num contexto desses. Aron resolve amputar seu braço com um canivete de fabricaçao chinesa que, como lembra bem humorado, veio de brinde com uma lanterna igualmente vagabunda.

Em 90 minutos (mais, ninguém aguentaria) Boyle prende a atençao do espectador e narra a aventura de Ralston sem um frame de bizarrice ou mau gosto num filme que vive exclusivamente para narrar o desesperado gesto de seu protagonista. James Franco vive Aron com perfeiçao e cativante simpatia. É candidato a uma estatueta de melhor ator. Pode nao levar (Colin Firth está ganhando tudo merecidamente), mas tem cacife para surpreender... Esquece a pipoca ou leve um monte, dependendo do seu nível de tensao assistindo a um filme do gênero.

http://www.youtube.com/watch?v=ivp3I_8shRg&feature=player_embedded

24 fevereiro 2011

Um ilustrador reimagina posters de filmes indicados ao Oscar

O ilustrador e designer Dean Walton criou posters minimalistas para 5 dos filmes indicados ao Oscar – The Social Network, True Grit, Black Swan, The King's Speech e The Fighter. Quem gostou pode ter um desses em casa – cada poster teve tiragem de 100 cópias  por USD 32. Saiu no DesignTAXI.

23 fevereiro 2011

Alguém errou os cálculos

Alguém errou os cálculos, todos pularam na água antes da hora
Uma montagem mal sucedida e veja o que acontece - o píer nem acabou e o pessoal já está se jogando com tudo na água.. Saiu no Photoshop Disasters.

 Blue Bus

22 fevereiro 2011

Energia limpa obtida do sol é oportunidade para a África

Instalações solares poderiam reduzir rapidamente a emissão de CO2A energia solar limpa vinda do deserto poderá superar instalações poluentes movidas a carvão, bem como usinas nucleares. Em particular na África, onde as condições de incidência solar são excelentes.

Quando o assunto é África, frequentemente os noticiários abordam a falta de alimentos, deficiências na educação e a falta de condições para uma vida saudável. Uma coisa, porém, o continente tem de sobra: o sol.

E é por esse motivo que a energia solar poderia resultar em uma mudança expressiva para o continente – tanto em termos econômicos, quanto sociais. Hoje, tal estimativa é compartilhada simultaneamente por pesquisadores, ambientalistas e profissionais de ajuda ao desenvolvimento.

Fatos e números

De acordo com a Agência Internacional de Energia, o sol irradia permanentemente mais de 120 mil terawatts para a superfície terrestre. Isso corresponde ao desempenho de 100 milhões de grandes usinas atômicas. A luz solar oferece 7.700 vezes mais energia do que toda a demanda mundial medida em 2006 (136 mil terawatts-hora).

Em decorrência da forte incidência solar em diversos países africanos, o continente apresenta condições particularmente boas para produzir energia a partir dos raios solares. Conforme os cálculos da organização ambientalista Greenpeace, se apenas 2% da área do deserto do Saara fossem ocupados por plantas solares, seria possível suprir toda a demanda energética do planeta.
Altos custos de lançamento

O principal obstáculo para uma ampla captação de energia solar na África, de acordo com as estimativas de especialistas, ainda são os altos custos para a construção da planta solar – tanto o sistema fotovoltaico, quanto o termossolar. Quando se trata de um projeto desse gênero, os investimentos são muito altos, ainda que a geração posterior de energia seja praticamente gratuita, explica Frank Asbeck, diretor da construtora alemã de plantas solares SolarWorld, de Bonn.

Quem opta por combustíveis poluentes, como o querosene ou o diesel, paga nitidamente mais pela mesma quantia de energia, mas esse montante é distribuído em gastos menores, diz. Esse é um dos fatores que leva principalmente os países mais pobres a dar preferência às usinas que prejudicam o meio ambiente.

Em função disso, o Greenpeace propõe um maior esforço político e financeiro dos países desenvolvidos, especialmente os europeus, para amparar a técnica solar na África. Entre eles, por exemplo, o governo alemão estaria promovendo a inovação de usinas termossolares com um orçamento de pesquisa de 8 milhões de euros. No desenvolvimento da tecnologia nuclear, no entanto, seriam investidos pelo país mais de 130 milhões de euros anualmente, reclama.

Andree Böhling, especialista em energia do Greenpeace, pondera: "Na realidade, a Alemanha não depende de importações de energia solar da África, mas considerando os enormes problemas climáticos e energéticos que temos, é necessário que nos abstenhamos o quanto antes de fontes de energia fósseis como o carvão e o gás – evidentemente, também da atômica – e foquemos nas renováveis."

As instalações solares africanas poderiam ser uma boa contribuição para incentivar a utilização de energias limpas, afirma Böhling.

"Tecnologicamente, não há desafio"

Enquanto falta, acima de tudo, dinheiro e determinação política, os engenheiros não veem dificuldade técnica alguma em construir usinas termossolares ou sistemas fotovoltaicos na África. "Hoje em dia, há modernas usinas de energia movidas a gás ou petróleo no Egito, no Marrocos, na Líbia e em outros países [do norte da África]. Comparado a elas, as usinas termossolares ou os sistemas fotovoltaicos não são uma tecnologia complicada", explica o pesquisador solar Robert Pitz-Paal do Centro Aeroespacial Alemão, DLR. "Tecnologicamente, isso não é um desafio", diz.

Entre uma série de parcerias, o DLR trabalha no Projeto Desertec, que pretende instalar usinas na região do cinturão colar africano, a fim de gerar energia "verde" para a África, Oriente Médio e Europa.

Limpa e ecológica

Se as usinas poluentes fossem substituídas pelas solares, o benefício climático seria imenso. Um estudo do Greenpeace mostra que as usinas termossolares planejadas de acordo com o conceito da Desertec no Saara poderiam prevenir a emissão de 4,7 bilhões de toneladas de CO2 até o ano 2050. Essa economia equivale a seis vezes o volume total de CO2 produzido pela Alemanha atualmente.
Vantagens para a África

A geração de energia através da força solar também poderia resolver grandes problemas no próprio continente africano. Lá, mais de meio bilhão de pessoas não têm um abastecimento constante de energia elétrica, o que prejudica o desenvolvimento econômico e social. Os custos de produção são mais altos do que em outros lugares, afetando negativamente a competitividade de países africanos no mercado mundial. Uma energia solar barata não apenas possibilitaria um melhor atendimento à saúde, comunicação, informação e educação, como também é um pré-requisito para unidades de produção competitivas no mercado mundial.

Horizonte de tempo

Resta a pergunta: Quando os africanos estariam prontos para se tornarem fornecedores de energia limpa para si próprios e para os outros? O especialista Böhling, do Greenpeace, afirma que parte disso poderia estar em andamento já em dez anos. Por outro lado, o pesquisador de tecnologia solar Pitz-Paal é mais cauteloso e acredita que irá demorar mais de 20 anos até que nas tomadas alemãs corra eletricidade vinda da África.

Autor: Martin Schrader (mdm)
Revisão: Roselaine Wandscheer

Comentário
Você acredita que o uso eficiente da energia solar possa mudar a vida no mundo?

As diferentes 'causas mortis' do Super Mario reunidas em uma só imagem

Sao muitos os motivos para perder 'a vida' no Super Mário - pode ser por afogamento, congelamento, cair em uma piscina de lava, ou até mesmo nao completar a fase no tempo proposto. Veja na imagem abaixo as principais 'causa mortis' do game. A dica é do BuzzFeed.

Jacqueline Lafloufa

21 fevereiro 2011

ONU alerta para desaparecimento de metade das línguas do mundo

Segundo a Unesco, uma língua desaparece a cada duas semanas. Entre os motivos estão guerras, expulsão de povos, migração e mistura de idiomas.

Na comemoração do Dia Internacional da Língua Materna, nesta segunda-feira (21/02), as Nações Unidas fazem um alerta sobre o risco do desaparecimento de diversas línguas. Dos cerca de 6 mil idiomas falados no mundo, a metade corre o risco de sumir do mapa, diz a ONU.

De acordo o relatório divulgado na quinta-feira passada pela Unesco em Bonn, na Alemanha, uma língua desaparece a cada duas semanas. Os motivos para isso são diversos, tais como guerras, expulsão e perseguição de povos, bem como migração e mescla de línguas.

Além disso, os novos meios de informação favorecem a influência mundial de algumas línguas, particularmente do inglês. Quando uma língua desaparece, vão com ela patrimônios culturais como poemas, lendas e até mesmo ditados populares e piadas.

Segundo a ONU, 13 línguas regionais ou faladas por minorias estão ameaçadas na Alemanha. Entre elas estão o frísio do norte e o frísio oriental. Mas também o bávaro, o alemânico, o frâncico oriental, o frâncico renano, o frâncico moselano, o baixo saxão, o limburguês ripuario, o sorábio e o iídiche fazem parte da lista.

Igualmente em perigo estão o juto meridional, falado na Alemanha e na Dinamarca, além do romani, falado pelos povos sintos e rom.

FC/dpa/epd
Revisão: Alexandre Schossler

O que deve ser feito para salvar as línguas que correm o risco de desaparecer?

Convencendo os europeus a visitarem o Brasil

http://www.youtube.com/watch?v=XZ--TXjJ9jo&feature=player_embedded

Veja esse filme da Artplan para atrair turistas europeus para o nosso calor.


Blue Bus

20 fevereiro 2011

Adesivagem no caminhão

Adesivagem no caminhao da FedEx mostra que ela está sempre na frente 

Aqui está uma ideia de adesivagem para os veículos da Fedex – a parte de trás imita a dianteira de outro caminhao, nao por acaso com as cores da DHL, uma de suas maiores concorrentes. Para arrematar, a frase "Always First" . Saiu no Ads of the World, criaçao dos estudantes Thomas Ilum e Zoe Vogelius.

18/02 Debora Schach

19 fevereiro 2011

Os 10 mandamentos para manter a saúde no Carnaval

Para não atrevessar o samba durante o Carnaval, alguns cuidados simples com a saúde devem ser tomados. Para evitar inconvenientes e manter a saúde durante e depois da folia, a Secretaria de Estado da Saúde dá 10 dicas para o Carnaval.

1. Use preservativo

Não apenas no Carnaval. O uso de camisinha deve ser respeitado o ano todo. Na época da folia é importante manter a consciência. A camisinha é a forma segura de prevenção contra Aids;

2. Prefira alimentação leve: frutas, saladas, sorvete

No Carnaval e em todo o verão a boa pedida é uma alimentação leve. Não abuse dos pratos fartos e prefira fruta e saladas, que foram adequadamente conservadas sob refrigeração. Também não fique longos períodos sem se alimentar;

3. Beba líquidos, especialmente água

Hidrate o corpo com água e bebidas isotônicas, que recuperam sais minerais e outras fontes importantes de saúde;

4. Modere o consumo de bebidas alcoólicas

Além do grande risco de acidentes automobilísticos, as bebidas alcoólicas podem ser um dos fatores para a ocorrência de agressões e brigas. Se beber, não dirija. Se a ressaca chegar, tome muito líquido, como chás e sucos de frutas;

5. Use boné e protetor solar para brincar durante o dia

Para a folia que acontece até o pôr do sol, lembre de passar protetor na pele e utilizar boné para cobrir a cabeça, moderando o perigo de insolação;

6. Evite piscinas com muita gente e locais de aglomeração

Esses lugares são propícios, por exemplo, à transmissão de conjuntivite. Evite coçar os olhos e lave com freqüência as mãos e o rosto, depois de freqüentar locais muito cheios de gente, além de tomar banho com água limpa e sabão depois de sair de piscinas cheias de gente;

7. Use roupas ou fantasias folgadas, de tecidos “leves” e claros

O calor é forte nesta época do ano, ainda mais em salões fechados. As roupas apertadas, “pesadas” e com tecidos escuros dificultam a transpiração e retém o calor excessivo do corpo;

8. Cuidado com oferta de bebidas e comidas de outras pessoas

Podem conter substâncias nocivas à saúde e atrapalhar, sem consciência da pessoa, a folia e até mesmo o prosseguimento do ano;

9. Durma pelo menos oito horas por dia

Tente chegar em casa e descansar o máximo possível para o dia seguinte. É recomendável o descanso de pelo menos 8 horas;

10. Respeite os limites do corpo

Quando se sentir cansado, pare a relaxe. É importante respeitar os limites da saúde, guardando energia para o dia seguinte de folia.


Catraca Livre

16 fevereiro 2011

DVDs de filmes vencedores do Oscar em DVD e Blu-ray

Muitos filmes vencedores do Oscar eu ainda não assisti. E resolvi pesquisar para tentar ve-los. E encontrei este blog, que foi tudo de bom.
http://bjc.uol.com.br/oscar/

E complementando:
http://www.webcine.com.br/totoscar.htm

E este quizz.
http://cinema.uol.com.br/quiz/quiz-oscar-2009.jhtm

E de cartazes dos filmes
http://www.cinematografo.com.br/oscars-cartazes-melhor-filme-1/

A geração colorida

(n° 2204 - Veja)



Como o consumo e a tecnologia possibilitaram o surgimento de uma garotada que vê o mundo com o filtro do rock feliz, o que pensam esses adolescentes e por que a rebeldia poderá libertá-los


Eles se vestem com roupas de cores gritantes, desenham corações com caracteres na internet e dizem que são parte de uma mesma família. A fofura é a marca dessa geração colorida, que tem entre 10 e 14 anos e é fã de rock feliz – que eles fazem questão de chamar pelo nome em inglês, happy rock. Para os pais que já não agüentam os ringtones de bandas como a americana All Time Low e as brasileiras Cine e Restart, o fenômeno que vendeu mais de 100.000 discos e agora vai ganhar livro e filme, um consolo: a rebeldia teen, que eclode juntamente com a explosão dos hormônios, provavelmente os libertará.

Os fãs do rock feliz pertencem à chamada geração Z, dos nativos digitais. Ela cresce dentro de casa, explorando o mundo pelo computador, um recurso que a tecnologia e o consumo proporcionam. Não por acaso essa é uma geração de fofos. São meninos e meninas protegidos, com motivos para a ver a vida em cor de rosa. Ou azul, ou verde, ou vermelho, ou amarelo - na verdade qualquer cor, desde que seja cítrica. A geração também é produto de um mundo politicamente correto, sustentável, saudável. Um mundo onde todos querem se destacar por fazer o bem: Bono, do U2, arrecada dinheiro para a África, Angelina Jolie adota crianças nos confins do mundo, as novelas têm merchandising social.

Os ídolos eleitos por essa turma são muuuuito certinhos. Boa parte deles é criada pela Disney. A empresa é especialista em fabricar conteúdo infanto-juvenil politicamente correto. Não à toa, algumas de suas estrelas sofrem para se desvencilhar da imagem de correção que carregam, ao deixar a adolescência. É o que vem acontecendo com Miley Cyrus, do seriado Hannah Montana.

Coração, cores e rock feliz – Para Maria Marta Battistoni, professora de Psicologia da Unicamp, a fofura é um modo mágico de negar as tristezas do início da adolescência, quando o confortável status de criança é perdido, e adiar as responsabilidades que começam a surgir na adolescência. “A formação de grupos com desse tipo, que compartilha gostos ingênuos, favorece o controle mágico da passagem do tempo, é quase como um prolongamento da infância”, diz a psicóloga, que atende no Ambulatório de Psicoterapia de Adolescentes da Unicamp.

Maria Marta lembra que a garotada está entrando mais cedo na adolescência - outro efeito da exposição ao consumo das classes médias. "O que esses meninos recebem de informação pelas mídias e pelos meios digitais é incrível", diz. A psicóloga destaca ainda outra característica dessa fase: a ilusão de eternidade. Os adolescentes que enviam mensagens para o Restart e outros ídolos teen pela internet colocam juras de amor eterno ao lado dos já típicos S2 ou <3 (um olho não treinado certamente não viu, mas há coraçõezinhos escondidos na combinação de caracteres).

Na verdade, eles confundem eternidade com intensidade nos sentimentos. Uma intensidade que é natural e que pode ser benéfica. Quando um pré-adolescente elege algo, ele se lança com paixão e se aprofunda no assunto, o que lhe permite transcender a superficialidade geralmente imputada à geração dos nativos digitais.

A rebeldia os libertará – De acordo com Maria Marta, da Unicamp, a negação das tristezas e responsabilidades é um tipo de rebeldia, mas ainda embrionária, e típica dessa faixa etária, assim como a formação de uma família feita de amigos. “Essa é uma fase de rebeldias amenas, geralmente direcionadas à família verdadeira, mas nem sempre conscientes: eles ainda não têm uma ideologia”, diz a psicóloga.

É em geral numa idade mais avançada, por volta dos 16 ou 17 anos, que os adolescentes se rebelam de vez. “Nessa fase, a personalidade sofre oscilações, muda muito”, diz Maria Marta. “Com o tempo, eles vão encontrar caminhos mais próprios, mais autênticos. Depois, vão até sentir vergonha de ter gostado de determinado artista.”

A opinião não é unânime, mas certamente algum pai vai agora dizer: "Amém".
 (n° 2204 - Veja)

15 fevereiro 2011

O Facebook dos outros sempre é mais florido

por Kátia Arima (Lá em Casa)
 
A vida na timeline do Facebook é cor de rosa. Em um curto período de tempo, desliza pela sua página um cenário digno de propaganda de margarina: são fotos das férias em uma praia paradisíaca. Comentários sobre o fim do mestrado no exterior (e muita gente “curtindo” isso). Sorrisos, muitos sorrisos, com o grupo de amigos na última balada ou no churrasco da família reunida. Comemorações da corrida de revezamento completada no fim de semana passado. Posts de gente aproveitando a vida ao máximo em jantares, shows e outros eventos divertidíssimos. Quanto glamour!

E, diante do desfile de maravilhas da vida alheia, muita gente fica triste. Sim, o efeito colateral das redes sociais é se comparar aos outros, superestimar a felicidade alheia e se sentir inferior. É o que concluiu um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Stanford, na Califórnia, nos Estados Unidos.

O psicólogo Alexander Jordan, um dos pesquisadores que estudou 140 estudantes de Stanford, percebeu que quanto mais as pessoas subestimavam as emoções negativas dos outros, mais solitários e tristes elas ficavam. A pesquisa não foi centrada no uso de redes sociais, mas Jordan notou que essa tristeza surgia após a checagem da página no Facebook.

E as mulheres sofrem mais com isso. Outra conclusão do estudo é que o sexo feminino estava ainda mais vulnerável ao efeito depressivo do Facebook, por prestar mais atenção às atualizações voltadas à vida pessoal dos seus contatos.

Portanto, não se engane. Por trás daquela bela praia paradisíaca da foto tem alguém que ralou durante meses para juntar dinheiro e implorou ao chefe para sair de folga. Depois daquela balada, todos aqueles jovens belos, bem vestidos e sorridentes ficaram de ressaca. Aquele cara metido a atleta acorda todo dia de manhã para correr, faça chuva ou sol, e está cheio de bolhas nos pés. E o outro sujeito que vive comentando sobre todos livros que lê nem sempre chega à última página. Nada disso apareceu no Facebook. Nem elas, nem você são super-heróis. E você, que não é bobo, também não vai transparecer as mazelas do seu cotidiano no Facebook, certo? ; )

14 fevereiro 2011

Policial 007 espionava ativistas

por Paula Rothman (Planeta Verde)
A terra de 007 está em polvorosa com a revelação de um homem que, por sete anos, atuou como agente infiltrado – literalmente a serviço secreto de sua Majestade.

O inglês Mark Kennedy, um policial desde 1994, não tem o charme de um James Bond – mas conseguiu enganar ativistas de diversos grupos e espionar suas ações para o governo.

Agora, desmascarado, ele se diz arrependido. Mark parece ter desenvolvido um carinho verdadeiro pelosativistas – um caso estranho de “o espião que me amava”; ele pediu demissão da polícia e foi viver no exterior. Sua verdadeira identidade, ao vir à tona, ainda obrigou a procuradoria inglesa a retirar as acusações contra seis pessoas envolvidas em um protesto em 2009.

Tudo começou em 2003, quando Kennedy, então com 33 anos, adotou o nome de Mark Stone. Ele é um de pelo menos dois agentes a serviço do National Public Order Intelligence Unit, agência que monitora os chamados extremistas domésticos. Após deixar as tatuagens á mostra e cultivar barba e uma bela cabeleira, ele começou a se passar por um alpinista profissional engajado em diversos movimentos.

Infiltrado em dezenas de grupos de protesto, ele viajou por 22 países recolhendo informações. O mundo não era o bastante para sua vontade de ajudar e doar – e suas atitudes tão exemplares (ele não só ajudava a organizar os movimentos, como doava dinheiro e participava das ações) acabaram levantando suspeitas.

Os diamantes são eternos, mas a farsa não. A postura perfeita atraiu a desconfiança de alguns amigos. Em outubro, um grupo vasculhou seus pertences pessoais, documentos somente para seus olhos, e encontrou um passaporte com o nome real do agente. Daí para chegar à sua verdadeira identidade, como policial, foi um pulo. Confrontado, Mark, que não possuia licença para matar, acabou confessando tudo.

Segundo o The Guardian, ele pediu desculpas aos ativistas, dizendo que o que fez foi errado. Ele teria dito que ajudaria os grupos que espionou, porém mudou de ideia . Aparentemente, Kennedy ficou com medo de estar marcado para a morte, na mira dos assassinos, e alegou que precisava se calar para proteger sua família.

Mark Kennedy mudou de país para tentar começar do zero. O espião sabe que, desmascarado, só se vive duas vezes.

As conseqüências de seu “desmascaramento”, no entanto, não acabaram. Em abril de 2009, a polícia havia prendido 114 ativistas ambientais perto de Nottingham. O grupo foi acusado de planejar a invasão de Ratcliffe-on-Soar – uma usina movida a carvão, e não nuclear (fato que desqualifica o caso como uma chantagem atômica). Do total, 26 pessoas foram acusadas de conspiração para cometer invasão. 20 delas entraram em um acordo e foram condenadas após confessarem planos de invadir a usina para tentar evitar a emissão de 150 mil toneladas de carbono.

Os problemas surgiram no julgamento dos 6 ativistas restantes – que afirmavam ainda não terem decidido se invadiriam ou não a usina na época. Quando a dupla identidade de Kennedy veio à tona, ficou claro que o agente deu dinheiro, ajudou a organizar e inclusive se voluntariou para escalar a usina. Isso o tornou não só um espião/observador passivo, mas um participante ativo. Ele teria incitado o movimento e pode ter influenciado a decisão de algumas pessoas.

Os advogados dos réus pediram então que o governo fornecesse informações sobre Kennedy, para que o julgamento dos envolvidos pudesse ser justo. Para não comprometer o que chama de “confidencial”, a promotoria preferiu retirar a queixa contra os ativistas.

O final dessa história parece ser uma lição para a polícia e para os ativistas – ambos precisam ter mais cuidado. Afinal, o amanhã nunca morre – mas sempre pode ser um novo dia para morrer.

13 fevereiro 2011

Pão de Batata

Pão de Batata


Ingredientes:

4 colheres de sopa(45 g) de fermento para pão fresco ou granulado

1 copo de leite morno

2 colheres de sopa de açúcar

4 xícaras de farinha de trigo



Bata no liquidificador:

1 copo de leite

2 batatas médias cozidas

1 xícara de cafezinho de óleo

4 colheres de sopa de açúcar

4 colheres de sopa de manteiga derretida

1 colher de chá de sal

2 ovos inteiros


Preparação:

Depois de batido, acrescente o fermento, o leite, o açucar e 4 xícaras de farinha de trigo.

Asse em forminhas de empada untadas e polvilhadas.

Depois de assado, passe manteiga e coloque queijo ralado por cima.

Pronto a servir!

12 fevereiro 2011

Trote, uma prática medieval que desafia as universidades

Instituições tentam implementar programas de "boas-vindas aos calouros", mas ainda falham em coibir agressões e humilhações


Por Nathalia Goulart


As primeiras universidades surgiram na Europa em plena Idade Média. Foram um sopro de liberdade. Permitiram progressivamente ao homem atuar segundo a razão, em vez de apenas obedecer a dogmas. Paradoxalmente, ao mesmo tempo em que nasciam os centros de estudo, surgia uma instituição muito mais tributária da ideia que hoje fazemos da "Idade das Trevas": o trote. Os primeiros registros da prática datam do início do século XIV. Calouros da região correspondente à moderna Alemanha eram obrigados a andar nus e ingerir fezes de animais mediante a promessa de que poderiam se vingar nos novatos do ano seguinte. "Os alunos veteranos descontavam nos mais novos a repressão promovida em sala de aula por professores rigorosos", afirma Antônio Zuin, professor do Departamento de Educação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e autor do livro O Trote na Universidade: Passagens de um Rito de Iniciação.

O trote é uma demonstração de que, a despeito de avanços inegáveis, o mundo não mudou tanto assim em quase 800 anos. Mantém no século XXI um tanto de século XIV. Prova disso é que o trote se mantém no calendário como uma atividade acadêmica regular: encerrada a fase de vestibulares, se inicia a de divulgação de listas de candidatos aprovados e explode a agressão e a humilhação dos novatos. Neste ano, por exemplo, uma tropa de veteranos da Universidade de Brasília (UnB) exibiu sua porção medieval ao obrigar calouras a simular sexo oral com uma linguiça envolta numa camisinha e embebida em leite condensado. Americanos e franceses, entre outros, também tem motivos para lamentar. Lá, como aqui, o trote persiste, preocupa e escapa do controle.

No centro do problema, estão as próprias universidades. A maioria das instituições proíbe o trote dentro de suas dependências – algumas já o fazem há cerca de 40 anos. Contudo, em geral, a fiscalização não é rigorosa, e as atividades envolvendo veteranos e calouros muitas vezes acontecem do lado de fora dos muros acadêmicos. "A universidade ainda não vê como sua tarefa coibir o trote", diz Antonio Ribeiro de Almeida Júnior, professor de sociologia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP) e autor do livro Universidade, Preconceito e Trote. "A proibição por si só não funciona. É preciso punir aqueles que desrespeitam a norma. O problema é que normalmente as universidades se restringem a abrir inquéritos, mas ninguém é punido", afirma.

Mostrar aos algozes a face dura da lei foi a escolha da França. Desde 1998, está em vigor no país uma lei que criminaliza o trote violento. Os condenados podem pegar um ano de prisão e pagar multa de até 15.000 euros. Desde que o mecanismo entrou em vigor, os veteranos passaram a se comportar melhor, apontam estudos locais. As práticas humilhantes e violentas foram substituídas por uma jornada de integração dos novos alunos à instituição. Estudante de psicologia da École des Psychologues Praticiens, de Paris, Maria Elisa Serra passou pela experiência. "Foram promovidas festas, gincanas e atividades dentro da universidade. Foram dois dias divertidos e saudáveis", diz a brasileira. Alguma semelhança com a tradicional baderna por que passaram seus colegas no Brasil? "Nenhuma", ela responde.

Trote camarada – Algumas instituições brasileiras têm se esforçado para melhorar as estatísticas sobre trotes – que são escassas, diga-se, pois o medo dos novatos inibe reclamações e o problema só costuma vir à tona quando ocorrem mortes ou ferimentos graves. Há dois anos a UnB criou, em parceria com os diretórios de estudantes, um "programa de boas-vindas aos calouros" nos moldes franceses. Alguns resultados são animadores. No curso de agronomia, a parcela de vítimas de trotes caiu de 75% para 50%. Contudo, o episódio da linguiça encapada por camisinha, ocorrido na mesma unidade da universidade, segue como alerta de que ainda há muito o que fazer. A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) tenta iniciativas semelhantes para afastar o trote violento. "Conversamos com os diretórios acadêmicos para coibir esse tipo de ação. Em paralelo, desenvolvemos atividades em parceria com os alunos veteranos para receber os novos estudantes. Nos últimos quatro anos, não registramos nenhuma ocorrência relacionada aos calouros", afirma Luiz Leduino de Salles Neto, pró-reitor de assuntos estudantis da Unifesp.

Os legisladores brasileiros ainda discutem o que fazer para enfrentar o problema que, por aqui, já tem quase dois séculos – o trote chegou ao país trazido por brasileiros que haviam estudado na Europa no século XIX. Um projeto de lei que pretende disciplinar o assunto foi aprovado na Câmara em 2009 e, desde então, repousa no Senado. Pretende proibir o constrangimento dos calouros, a exposição deles a situações vexatórias e ofensas graves, além de garantir a integridade física dos novatos. O texto determina que as universidades abram processos disciplinares contra os veteranos violentos, mas não prevê sanções a instituições que se furtarem a cumprir suas responsabilidades. Aos alunos que se excederem, seriam aplicadas multas – de 1.000 a 20.000 reais –, suspensão de um a seis meses e até expulsão. Desde 1999, alguns estados mantêm leis locais que tratam do tema, caso de São Paulo e Santa Catarina. No entanto, passada mais de uma década, não há registros de condenações motivadas por esses freios legais.

Os Estados Unidos também tentam minorar o problema pela via legal – e têm falhado igualmente. Em 44 estados, o trote já é considerado crime. Contudo, 29 estudantes morreram vítimas de trotes violentos na última década, cinco deles só em 2008, segundo levantamento de Hank Nuwer, professor do Franklin College e estudioso do assunto. "As leis e os programas das universidades que tentam promover atividades alternativas ainda são ineficientes. É difícil combater uma prática que, até a metade do século passado, era amplamente incentivada pelas próprias instituições de ensino", diz Nuwer.

Entre os americanos, em geral, violência e humilhação não são impostos cobrados às portas da instituição. Lá, os maiores problemas são registrados durante a seleção promovida por veteranos para escolher os novatos que serão aceitos pelas fraternidades (somente de homens) e irmandades (de mulheres). Ambos são grupos fechados que alegam selecionar os melhores e, posteriormente, beneficiá-los de alguma forma, como oferecendo conexões sociais privilegiadas ou acesso a oportunidades de emprego. A possibilidade de se tornar um líder no meio universitário – e fora dele – anima os jovens a encarar provas arriscadas para fazer parte dos grupos. "O maior problema ali é relativo ao abuso de bebida alcoólica, além de brincadeiras aparentemente inocentes, como levar um candidato a uma área rural ou a um bairro extremamente perigoso em plena madrugada e deixá-lo ali sozinho, à própria sorte", conta o especialista americano.

Como ocorria há quase 800 anos, o ingresso de um calouro na universidade pode de fato configurar um ponto de inflexão na vida desse jovem. É quando uma porta se abre à sua frente. Fazem sentido, por isso, festas e cerimônias. "O momento pede um ritual que marque a transição. O calouro precisa ser iniciado no meio acadêmico e os veteranos precisam cumprir esse papel", afirma o professor Antônio Zuin, da UFSCar. Está claro, contudo, que, em pleno século XXI, esse ritual não pode reproduzir a face obscura do século XIV.
Veja-n° 2204

Vocè já passou por algum trote? (De um modo geral)

11 fevereiro 2011

Conheça 15 dicas para ter uma alimentação saudável

Alguns hábitos alimentares melhoram a saúde e o bem-estar
Por Especialistas Publicado em 8/2/2011

É indiscutível a importância, do ponto de vista nutricional, de uma alimentação adequada em qualquer idade para assegurar o crescimento e o desenvolvimento fisiológico, a manutenção da saúde e do bem-estar do indivíduo.

Ao longo da história, a alimentação tem sido uma constante preocupação, seja pela falta, abundância, ou pelo tipo de comida ingeridos. Não basta ter acesso aos alimentos, para uma boa alimentação é igualmente importante escolher os componentes certos e nas quantidades certas, nas diferentes fases da vida.

A comida que ingerimos tem um grande impacto em nossa saúde e bem-estar. Ao manter a forma física e alimentar-se de forma adequada, reduz-se o risco de desenvolver doenças relacionadas à alimentação, como doenças do coração, diabetes e câncer, além de proteger-se contra infecções, já que os nutrientes reforçam as defesas do organismo.

Para adotarmos uma dieta equilibrada, devemos seguir alguns passos:

1- Realizar de cinco a seis refeições por dia
Não podemos esquercer de todas as refeições (desjejum, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia), que devem ser feitas de três em três horas. Essa prática obriga-nos a comer menos em cada uma delas, já que não haverá longos períodos de jejum. Ótimas opções de lanche entre as principais refeições são as frutas secas, como damasco, banana, uva, maçã e abacaxi e as oleaginosas, como nozes, castanhas, pistache, amêndoa e avelã.

2- Incluir cereais integrais no cardápio
Há vários produtos que consumimos diariamente que podem ser substiruídos por suas versões integrais, como arroz, pão e macarrão integrais. Já os cereais como aveia, quinua, amaranto, centeio e cevada, podem fazer parte de algumas de nossas refeições. Eles são ricos em fibras que causam saciedade, auxiliam no controle dos níveis de glicose e colesterol sanguíneos, além de regularizarem o trânsito intestinal;

3- Ingerir frutas, verduras e legumes
Esses três tipos de alimento não podem ficar fora da dieta. Devemos comê-los diariamente, dando preferência às de época e orgânicas, que possuem maior teor nutritivo - são fontes de vitaminas e minerais que estimulam o sistema imunológico e protegem contra vírus e infecções.
Sempre que for escolher um alimento, fuja das frituras. Prefira preparações cozidas, assadas e grelhadas, que possuem menos calorias.

4- Reduzir o consumo de carnes gordurosas
Carne vermelha e carne de porco são ricas em gordura saturada, que não fazem bem ao nosso organismo. Dê preferência a carnes magras (peixes, peito de frango), se possível na sua forma orgânica.

5- Evitar as frituras em geral
Sempre que for escolher um alimento, fuja das frituras. Prefira preparações cozidas, assadas e grelhadas, que possuem menos óleos e calorias.

6- Utilizar o sistema "a vapor"
Ao cozinhar os legumes, use este método. Ele ajuda a preservar melhor os nutrientes e ainda evita adição de gordura aos legumes.

7- Preferir os óleos vegetais prensados a frio
Eles são ricos em gorduras insaturadas benéficas ao organismo e auxiliam na redução dos níveis de colesterol. Entre esses olhos estão: azeite de oliva extravirgem, óleo de linhaça, óleo de macadâmia, óleo canola, óleo de gergelim etc.

8- Diminuir a ingestão de produtos embutidos
Os alimentos industrializados são ricos em sódio, açúcar refinado e gordura trans. Todas substâncias, se consumidas em excesso, são nocivas ao organismo.

9- Reduzir o consumo de bebidas alcoólicas e refrigerantes
Quando não houver tempo para preparar um suco de frutas natural, optar pelos sucos prontos orgânicos ou chás gelados. Essas opções são mais benéficas e refrescantes do que bebidas alcoólicas e refrigerantes.

10- Evitar a ingestão de líquidos durante as refeições
Esse hábito atrapalha o processo digestivo, podendo causar gases e constipação. Além disso, ele dificulta a perda de peso.

11- Cuidado com a adição de sal nos alimentos
Use outros temperos para realçar o sabor dos alimentos, como as ervas aromáticas: alecrim, orégano, açafrão, cominho e tomilho.

12- Evitar o consumo exagerado de açúcar
Use adoçantes naturais como o extrato de agave, que possui baixo índice glicêmico, ou seja, é absorvido lentamente pelo organismo, além de conter minerais, como ferro, cálcio, potássio e magnésio;

13- Fazer as refeições em local calmo
Lembre-se de ficar longe da televisão e mastigar bem os alimentos. Uma boa mastigação estimula o centro da saciedade e, assim, é possível satisfazer-se com menores quantidades de comida.

14- Ingerir mais água
São necessários cerca de oito a 10 copos de água todos os dias para garantir a hidratação adequada, melhorar o funcionamento do intestino, facilitar a filtração do sangue e desintoxicar o organismo.

15- Praticar exercícios físicos regularmente
Além de prevenir o sobrepeso e a obesidade, melhora a oxigenação, a circulação sanguínea, aumenta a disposição e a resistência do organismo.

Fonte: Flávia Figueiredo - Nutricionista da rede Mundo Verde

Bem, são hábitos que todos sabem que são saudáveis. Você segue algumas destas dica?
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