29 fevereiro 2012

Maratona de Banca 2012


Esperava ansiosamente pelos temas da Maratona de 2012. Este será o segundo ano de participação. E adorei o primeiro ano.
Eis os temas:
Photobucket
Apenas os temas Sobrenatural e Contemporanêo voltaram a relação, mas mesmo assim adorei todos.
O único que atrasou a minha lista foi o de Natal, não encontrava nenhum livro.
E a novidade deste ano é que pode escolher um livro reserva.
Vamos a relação:
Março:     Mocinho ou vilão, eis a questão.

Nas Areias de Zuran-Amantes do Deserto
Penny Jordan- Harlequin Paixão-Edição 100

Abril:      Mocinho sequestra mocinha

O Falcão do Norte 
Sandra Marton- Júlia 794- Nova Cultural
Maio:      Secretária 

     A Descoberta do Amor 
     Jéssica Hart- Harlequin Romance- Edição 04

Junho:     Histórico: Período Medieval

 O Anjo da Noite
 Diana Hall- Clássicos Históricos Especial
Julho:   Sobrenatural


Prisioneiro do Destino
Hannah Howell - Especial Clássicos Históricos 

Agosto:    Contemporâneo

Estrada da Esperançã- Crônicas de Cedar Cove-Livro 1
Debbie Macomber - Rainhas do Romance- Edição 30

Setembro:   Hot

Bel-Prazer 
Cathy Williams - Harlequin Jéssica- nº 58

Outubro:      Reencontro


O Filho Secreto do Sheik 
Kasey Michaels- Familia Fortune Texas - Harlequin Destino- Edição 19

Novembro:    Penny Jordan

De Volta Para Casa
Penny Jordan- Os Crighton- Harlequin Destinos- Edição 99

Dezembro:     Natal
Presente para Sempre
Cathy Williams- Harlequin Paixão - Edição 263

Janeiro:      Palavra Amor

Um Amor Eterno
Maggie Sayne- Familia Fortune- Harlequin Destinos- Edição 7

Fevereiro:     Vingança

A Vitória do Amor
Lynne Graham - Harlequin Paixão - Edição 15

Resenha: Klone e Eu

Klone e Eu
Klone e Eu 
Danielle Steel 
Título original: The Klone e I
Tradução de Heitor Pitombo
2ª ed. - Rio de Janeiro- Record- 2000
Romance americano

Sinopse:
Sthephanie tem 41 anos quando seu casamento desmorona. Arrasada, leva um ano se recuperando até que conhece um admirador em uma viagem a Paris. Peter Baker, como Stephanie, também é de Nova York. E é tudo que ela sempre sonhou. Apaixonado, ele revela que é o dono de uma empresa que faz pesquisas tecnológicas utra-secretas.
O romance dos dois segue tranquilo, Mas quando ele viaja em negócios para a Califórnia, sua invenção bate à porta de Stephanie: e Paul Klone. uma réplica exata de Peter. As semelhanças, porém, são apenas físicas. E ela descobre que prefere as qualidades da cópia às do original, enfrentando uma terrível dilema: casar-se com um robô ou ficar com Peter, um homem interessante mas nem de longe tão excitante.
Em seu 13º romance, Danielle Steel escreveu uma linda história de amor high-tech que está emocionando seus milhares de leitores em todo mundo.
" A americana Danielle Steel transforma em ouro tudo que toca." Revista Veja

Li o livro esperando mais dele. Na capa diz " uma linda história de amor "high-tech". Gostei mais da primeira parte do livro, onde a personagem principal Stephanie descobre que seu marido a deixará depois de 13 anos e aí ela percebe que ficara acomodada ao casamento e aos filhos sem se valorizar, e ele com a maior cara de pau ainda pede pensão para ela, afinal, ela tem o fundo de pensão do avô, que sempre ajudou a sustentá-la. E no final de alguns meses, ele já está com outra, que por sinal também possui um bom fundo.
E aos poucos, ela vai se recuperando e se valorizando. Até que numa viagem a Paris conhece Peter e combinam de se encontrarem quando voltarem aos EUA.
Os filhos não aceitam muito Peter. Quando Peter precisa viajar a trabalho, disse que enviará uma surpresa para ela. Ao toque da campainha, eis que surge um Peter totalmente diferente no modo de vestir e se comportar, o que ela estranha, até descobrir de se tratar de Paul -um Klone- de Peter..
E assim vai se passando o tempo, entre vindas entre Paul e Peter.Criando um dúvida de quem realmente ela ama.
Um ponto engraçado do livro; ela resolve procurar seu psiquiatra e tentar falar sobre o Klone.
"- Diga-me, Stephanie, você tem tomado algum remédio! Talvez esteja se automedicando? Você sabe, algumas drogas têm sérios efeitos colaterais e podem produzir alucinações."

Participando:

7º livro



















Objetivo:
Para o Nivel 1: 12 livros no ano = 6º livro



51 livros em 2012! By Alquimia dos Romances!
1º livro



Saindo da Estante - Amantes do Deserto

Nas Areias de Zuran - Amantes do Deserto/Possuída pelo Sheik   Nas Areias de Zuran
                                     Amantes do Deserto/ Possuída pelo Sheik
                                     Séries Noites Árabes - Paixão nº 100
                                     Penny Jordan


A edição 100 de Harlequin Paixão é para comemorar. A antologia Nas Areias de Zuran, com duas histórias de sheik escritas por Penny Jordan: Amantes do Deserto e Possuída pelo Sheik. Sinta o calor do deserto, repleto de emoção e homens poderosos!

A história escolhida para leitura foi Amantes do Deserto para a Maratona de Banca do mês de março que tem como tema Herói ou Vilão?



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27 fevereiro 2012

Saindo da Estante - Madame Bovary



Sinopse - Madame Bovary - Gustave Flaubert

A personalidade literária de Flaubert, dotada de agudo senso crítico que o distanciou do exaltado gosto romântico da época, levou-o a tornar-se um dos maiores prosadores da França no século XIX. O romance "Madame Bovary" é a sua obra-prima. Baseado em fatos da vida real, o livro, que Flaubert levou cinco anos para escrever, causou forte impacto, a ponto de gerar o processo no qual o autor escapou de ser condenado à prisão, graças à habilidade da defesa, que transformou a acusação de imoralidade na proclamação das intenções morais e religiosas do autor. Nem moral, nem imoral, a narrativa é uma devastadora crítica das convenções burguesas do seu tempo.

Madame Bovary - Gustave Flaubert




A leitura deste livro será para o Um Desafio Realmente Desafiante do Blog Silêncio, que eu tô lendo, cujo tema do mês de março é:
Ler um livro com a capa verde, vermelha ou azul.


E para o Desafio Clássico do Blog Nem um pouco épico.


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Agenda Literária de Março

26 fevereiro 2012

Outras Estantes - Ser ou não ser

É irónico que "Ser ou não ser, eis a questão" seja a frase mais famosa de Shakespeare. Afinal, a identidade do autor de Hamlet tem sido, desde o século XIX, objeto das mais variadas teorias que defendem que esse homem de Stratford-upon-Avon não escreveu as 38 peças, os 154 sonetos e uma série de poemas a ele atribuídos.

Carolina Freitas
14:25 Sábado, 5 de Novembro de 2011

É irónico que "Ser ou não ser, eis a questão" seja a frase mais famosa de Shakespeare. Afinal, a identidade do autor de Hamlet tem sido, desde o século XIX, objeto das mais variadas teorias que defendem que esse homem de Stratford-upon-Avon não escreveu as 38 peças, os 154 sonetos e uma série de poemas a ele atribuídos. O principal argumento dos chamados anti-stratfordianos é a suposta incompatibilidade entre as origens humildes de Shakespeare e a genialidade dos textos. Ao longo dos tempos, avançaram mais de 70 nomes candidatos ao seu lugar, como Christopher Marlowe, Francis Bacon ou Edward de Vere. 
Claro que, mais cedo ou mais tarde, isto tinha que dar um filme. E aí está. Anonymous, de Roland Emmerich - já em exibição nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido -, segue a tese de que Edward de Vere, filho ilegítimo da rainha Elizabeth, é o verdadeiro autor dos trabalhos de Shakespeare, sendo este um ator sem escrúpulos, bêbado e ignorante, que reclama para si a autoridade das obras. Pareceu-me um thriller interessante, até ouvir o realizador falar. Num tom sobranceiro, elencava uma série de argumentos que corroboram o guião, assinado por John Orloff, recusando-se a encaixar o filme no género de ficção histórica. Qual dono da verdade. A isto, reagiu a cidade-natal de Shakespeare em jeito de merecida gargalhada: cobriram a enorme estátua do dramaturgo com um lençol branco e taparam as inúmeras inscrições públicas do seu nome. A polémica continuará, mas todos sabemos que o génio nunca é anónimo.

25 fevereiro 2012

Dica Literária da Semana

Se você não tem, compre.
Se você já comprou, leia.
Se você já leu, resenhe.
Se você já resenhou, releia.

Não sou este tipo de garota Não sou este tipo de garota
                                   Autor:: Siobhan Vivian | FICÇÃO | JUVENIL

“Na minha visão de veterana, a orientação aos calouros é uma perda de tempo colossal.Se fosse por mim, as coisas seriam bem diferentes. Somente três coisas seriam transmitidas aos garotos para que vivessem uma experiência de sucesso no ensino médio: fazer a lição de casa, usar camisinha e passar desodorante nos sapatos de couro. Por outro lado, ao aconselhar as meninas, diria que confiar em garotos é igual a beber e dirigir. O fato de se tomar uma ou duas cervejas nunca parece perigoso no começo. Mas para mim, era óbvio: por que alguém iria correr o risco? (...) Era o tipo de informação que poderia salvar a vida de uma garota (...) Momentos constrangedores tinham uma vida útil surpreendente na escola (...)” A vida é feita de escolhas, e Natalie Sterling se orgulha de suas decisões. Mas será que agora conseguirá escolher o caminho certo? Ainda continuará sendo o mesmo tipo de garota até a formatura? “Siobhan Vivian desafia as suposições sobre o sexo na escola e envia uma mensagem positiva sobre aceitação, perdão e amor.” Este era seu último ano do colégio. Entrar na universidade, ser presidente do conselho estudantil e passar todos os dias com sua melhor amiga era tudo o que Natalie havia planejado. Ela sempre foi estudiosa, a melhor da classe. Não era o tipo de garota comum na Academia Ross, pois se reocupava muito com sua reputação. Talvez até demais. Então, para sua surpresa, no início das aulas, uma caloura a reconhece por tê-la tido como babá anos atrás. Desse reencontro surgirão muitos acontecimentosem que Natalie será obrigada a fazer difíceis escolhas para os dilemas de sua vida no ensino médio, como qualquer adolescente. Seu último ano será repleto de decisões, indecisões, julgamentos e paixões, tornando-se inesquecível. Seus planos sofrem uma reviravolta e sua vida fica de pernas para o ar, tudo o que ela não desejava inicialmente.
Book Trailer

Atividade: Entre os blogs que você segue, escolha aleatóriamente um que tenha resenhado este livro e deixei o link nos comentários.

24 fevereiro 2012

Geografia do Modernismo: fora dos limites paulistas



Por Thaís Ferreira

"Eu vi o mundo... Ele começava no Recife", obra de Cicero Dias


O modernismo, movimento artístico característico do início do século XX, teve seu estopim no Brasil com a Semana de Arte Moderna. Há 90 anos, um grupo de artistas se reuniu no Teatro Municipal de São Paulo.



Esse fato, aparentemente sem importância, provocou uma ruptura nos padrões e nas concepções estéticas brasileiras. Essa seria apenas mais uma data, se o evento não tivesse reunido Oswald de Andrade, Mario de Andrade, Manuel Bandeira, Tarsila do Amaral e Villa-Lobos.



Essa agitação artística é lembrada essencialmente como um movimento paulista, uma vez que seus principais representantes nasceram nesse estado e seu principal acontecimento, a Semana de Arte, ocorreu exatamente em sua capital.



No entanto, vários artistas de outros estados contribuíram de forma significativa para a disseminação do Modernismo. Conheça, agora, os nomes e as obras dos precursores e seguidores dessa concepção de arte.


Minas Gerais

A pequena e desconhecida cidade de Cataguases, a 300 quilômetros de Belo Horizonte, foi profundamente influenciada pelo projeto modernista.

Um de seus representantes foi o engenheiro civil, escritor e poeta Enrique de Resende.

Um de seus principais feitos foi fundar o Movimento Verde – nome dado à agitação modernista do município.


Os membros eram artistas e intelectuais locais, entre eles: Antônio Martins Mendes, Rosário Fusco e Ascânio Lopes.

O movimento tinha sua própria publicação, a Revista Verde, dirigida e idealizada por Resende.

O periódico não durou muito tempo, pouco mais de um ano, mas teve colaborações importantes, como Carlos Drummond de Andrade, Aníbal Machado e Mario de Andrade.

Poema de Enrique Resende:

DA ARTE

Pois que arte é criação, liberta o espírito.

Livra-o desses cuidados e dos zelos

que nutres pelos moldes, como se a arte
obedecesse a efêmeros modelos...


Rio Grande do Norte

Representante do modernismo potiguar, Jorge Fernandes nasceu em Natal, em 1887.
Trabalhou em uma fábrica de cigarros e foi caixeiro viajante.Escreveu e colaborou com diversos jornais e publicações.

Ele foi poeta e, apenas aos 40 anos, publicou seu único livro do gênero, o Livro de poemas.
Sem nunca sair do estado em que nasceu, mas fortemente influenciado, Fernandes incorporou em suas poesias vários elementos do Movimento Modernista, entre eles: versos livres, ausência de formalidade e marcas do regionalismo.

Sua escrita impressionou e sua produção figurou entre as mais notáveis publicações modernistas da época, como a Revista de antropofagia, a Terra Roxa & Outras Terras e Verde.

Trecho de Meu poema parnasiano nº 1, de Jorge Fernandes:

Meu poema parnasiano nº 1

Que linda manhã parnasiana...

Que vontade de escrever versos metrificados

Contadinhos nos dedos...
Chamar de reserva todas as rimas
Em ­ or ­ para rimar com amor...
Todas as rimas em ­ ade ­ pra rimar com saudade...
Todas as rimas em ­ uz ­ pra rimar com Jesus, cruz, luz...
Enfeitar de flores de afeto um soneto ajustadinho
Todo trancado na sua chave de ouro...
Remexo os velhos livros...



Pará



Entre os artistas paraenses, se destaca a obra de Ismael Nery. Nascido em 1900, em Belém, esse homem polivalente foi desenhista, pintor, arquiteto, filósofo e poeta, estudou no Rio de Janeiro e em vários países da Europa.



Durante suas viagens, foi influenciado por grandes nomes internacionais, como Pablo Picasso, André Breton e Marc Chagall.


Ao retornar para o Brasil, dedicou-se às pinturas surrealistas; contudo, suas obras diferem da concepção antropofágica e nacionalista de Oswald de Andrade.

Nery pregava uma arte com valores internacionais e de caráter universal.

Devido a essa concepção (não muito bem aceita na época), ele nunca chegou a fazer sucesso no país.

O pintor só teve seu talento reconhecido anos depois da sua morte, que aconteceu precocemente, em 1934.

Autorretrato de Ismael Nery
  
Pernambuco
 Cícero Dias, um importante pintor do movimento Modernista, nasceu no município de Escalada, a 50 quilômetros de Recife.

Estudou arte na capital fluminense, onde realizou sua primeira exposição individual.

O artista decidiu se mudar para Paris, onde viveu até 2003, ano em que faleceu.

Sua pintura é reconhecida por misturar tradições pernambucanas com as vanguardas internacionais.

O maior exemplo disso é o polêmico painel “Eu vi o mundo... Ele começava no Recife", exposto no I Salão de Arte Moderna, em 1932. A obra chocou o público conservador por causa da nudez retratada.

Maranhão

Um dos grandes nomes da Semana de Arte foi, sem dúvida, Graça Aranha. Nascido em São Luis, em 1868, ele foi magistrado em direito, diplomata, ensaísta, romancista e escritor, além de ser um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras.

Após aderir ao Modernismo, esse maranhense polêmico chegou a declarar: "A fundação da Academia foi um equívoco e foi um erro". Dessa forma, suas concepções literárias se distanciaram profundamente das dos demais imortais, o que culminou com seu desligamento da instituição em 1924.

Durante o evento no Teatro Municipal de São Paulo, em 1922, Graça Aranha (foto ao lado) foi um dos principais organizadores e responsável pela fala inicial intitulada: A emoção estética na arte moderna.

Autor das obras Canaã, Malazarte e Viagem Maravilhosa, ele faleceu no Rio de Janeiro, em 1931.

“Nenhum preconceito é mais perturbador à concepção da arte que o da Beleza. [...] Cada um que se interrogue a si mesmo e responda que é a beleza? Onde repousa o critério infalível do belo? A arte é independente deste preconceito.” (Graça Aranha, Espírito Moderno, 1925)

fonte: Saraiva Conteúdo

23 fevereiro 2012

Outras Estantes - O Artista, de Michel Hazanavicius


O ARTISTA Vamos brincar ao cinema mudo

O filme não fala, mas também não tem muito a dizer. Não incomoda e até tem um cão que faz habilidades. Enternecedor

Manuel Halpern
14:56 Terça, 7 de Fevereiro de 2012


Por que é que um filme mudo francês é o mais nomeado para os Oscars e é apontado como um dos favoritos para ganhar a estatueta para o melhor filme? Que nem se tente desvendar o mistério, porque a indústria e a academia americana têm muito pouco de lógico, e raras vezes os seus critérios serviram para asseverar da qualidade dos filmes. Mas, verdade seja dita, estamos perante um fenómeno bizarro.

Em primeiro lugar, porque, já se sabe, Hollywood tem uma particular aversão ao cinema francês. Mais facilmente empola italianos, espanhóis, alemães do que cineasta franceses que têm fama de maçadores. Mas essa também aqui é a questão mais fácil de resolver. Porque apesar da produção e realização gaulesa, O Artista de francês tem muito pouco. A rigor nem sequer a língua, porque apesar de ser um filme mudo, a língua usada é o inglês. A própria história é americana e hollywoodesca, talvez a imitar os antigos, talvez a parodiá-los.
O Artista, obra pequena e curiosa, aparentemente nem sequer tem muitas ambições. Não há aqui uma renovação reciclada do cinema, tendo como base as origens, tal como Quentin Tarantino fez ao rebuscar a série B, para nos dar algo de fresco. Aqui há apenas uma paródia. Uma paródia cinéfila, de reminiscências da história do cinema e com a graça de ser feito com ferramentas do próprio cinema. 
Não há nenhum tom de manifesto, como o de Dogma (movimento encabeçado por Lars Von Trier), que diga que o futuro é o passado ou que o tosco é moderno (e tantas vezes é) e que ganhamos muito em nos calarmos e em recuarmos aos tempos em que os filmes eram inocentes e doces. Há apenas esse recuar consciente do tempo, para encontrar uma certa inocência, obviamente artificial.
Contudo, essa consciência faz com que O Artista seja mais do que uma mera imitação do antigo, contudo não se livra da condição de exercício. Um filme que não pode ser levado muito a sério, mas que, por fatores extraordinários, está a ser colocado a cima das estrelas, como se de uma grande obra se tratasse.
Nós já sabíamos do próprio cinema que a passagem para o sonoro não foi bem aceite por todos e resultou mesmo no final da carreira para alguns atores. Foi a primeira grande revolução na sétima arte. A novidade aqui é que assistimos a esse drama num contexto que lhe dá razão, enfatizando o seu ponto de vista. O cinema passa ao sonoro, mas George Valentin, a grande estrela do tempo em que os atores faziam muitas caretas, continua dentro de um filme mudo. Nós acompanhamos o drama da personagem, porque o passo tecnológico do cinema não nos atinge, o filme mantém-se mudo. Mudo à exceção de um pequeno pormenor, o melhor humor do filme e talvez a sua melhor cena, fruto dessa consciência de que se falava: Valentin tem um pesadelo sonoro.
Quando Avatar arrasou com as bilheteiras em 2009, o 3D esteve em grande debate como possível caminho para o cinema. Quando a Academia decidiu atribuir o Óscar à ex-mulher Cameron, Kathleen Biggelow, por Estado de Guerra (um filme de orçamento infinitamente mais reduzido), afirmou que o caminho talvez não fosse o 3D. Aqui, esperamos nós, ninguém se está a questionar se o caminho da indústria é o regresso ao mudo. Nem mesmo se O Artista ganhar o Óscar. Senão, aplicado à nossa escala, correríamos o risco de um re-make do Pátio das Cantigas. No entanto, há uma afirmação daquilo que é simples e a academia gosta de baralhar os caminhos tecnológicos.
Basicamente, o Artista é um filme que não incomoda, e que até tem um cão que faz habilidades (talvez merecesse a nomeação para melhor secundário), conta com bons pormenores, mas pode ser prejudicado pelo excesso de protagonismo. Um filme que não fala, mas que também não tem muito a dizer.

Palavras-chave  3 olhosOscars

 
Fonte: JL

22 fevereiro 2012

Séries consagradas de autores como George Martin, Alyson Noël, entre outros, ganham novos lançamentos




Por Andréia Silva

Detalhe da capa de Silêncio, de Becca Fitzpatrick


Curioso para saber os próximos acontecimentos na vida de Riley Bloom, da série da autora Alyson Noël?
 
Ou para saber o que acontece após o violento triunfo dos traidores no último volume de As Crônicas de Gelo e Fogo, de George R. R. Martin?

A boa notícia é que essas e outras histórias estão com novos lançamentos para acabar com a espera dos fãs.
 
Confira quais são as novidades nos lançamentos de livros de séries:
 
 
 
 


 
Terra dos Sonhos, de Alyson Noël
 
Chega o terceiro volume da série sobre Riley Bloom, a garotinha de 12 anos que tem um trabalho bem fora do comum: ela é um tipo de apanhadora de almas.
 

De férias da sua missão, Riley tenta encontrar maneiras de aproveitar seu tempo livre. O que é bem difícil para uma garota com praticamente 0 de aproveitamento em sua vida social.
 
Resultado: Riley decide conhecer o lugar onde os sonhos são feitos, em busca de sua irmã Ever (da série Imortais). É essa aventura que os leitores vão acompanhar em Terra dos Sonhos.









O Festim dos Corvos, de George R.R. Martin
 

O Festim dos Corvos é o quarto livro da série As Crônicas de Gelo e Fogo, do autor americano George R. R. Martin. A série é considerada a melhor história de fantasia medieval desde Senhor dos Anéis.

Esse livro demorou mais do que os outros pelas reviravoltas que Martin sofreu ao decidir como contar essa parte da história.
 
O manuscrito da obra chegou a ter mais de 1500 páginas. Por isso, o que deveria ser um volume acabou sendo dividido em dois – este e o quinto volume da série, Dança com Dragões, que deve ser lançado em julho de 2012. Cada um concentra a história em grupos diferentes de personagens.

O Festim dos Corvos foi lançado originalmente em 2005 nos EUA e foi o primeiro da série a estrear na lista dos mais vendidos dos jornais The New York Times e The Wall Street Journal, proeza alcançada apenas por dois escritores que abordam a fantasia em suas obras, Neil Gaiman e Robert Jordan.


Destinada, P. C. Cast e Kristin Cast
 

Mais um livro da série House of Night. A personagem principal da trama, Zoey, começa esse 9º volume abalada pela morte de sua mãe, tragédia pela qual Neferet foi responsável.
 
Junto a seu guardião, Stark, ela se prepara para o combate contra Neferet. Rephaim, filho de Kalona, se aproxima de Steve Rae e da Deusa Nyx, criando uma possibilidade para que seu pai, Kalona, possa se aproximar da Deusa, deixando Trevas para trás.
 
Mas ainda assim, Rephaim se sente dividido entre o amor de Steve e de seu pai imortal. Ainda é revelada uma ligação entre dois personagens e sobre a origem dos vampiros vermelhos. Em meio a tantos acontecimentos, tudo parece levar a um confronto épico entre Luz e Trevas em Tulsa.




O Verão e a Cidade, de Candice Brushell
 

Continuação do romance Os Diários de Carrie, esse segundo volume mostrará como aquela garotinha do interior, recém-saída do colégio, vai se adaptar (ou não) à Big Apple – Nova Iorque.
 
Ela parte em busca de seu sonho, ser uma escritora, mas também encontrará paixões e muitos desafios, que a farão pensar em voltar para casa.

É nesse segundo volume que Carrie encontrará duas de suas grandes amigas para o resto da vida, Miranda e Samantha, assim como terá um breve romance com um homem mais velho.
 
Pode-se esperar ainda mais um terceiro volume para continuar a história de como essa jovem garota do interior, com poucos amigos, se tornou a personagem principal de Sex and The City.





Beijada por um Anjo 5, de Elizabeth Chandler
 

Sai agora o 5º volume desta ex-trilogia escrita pela autora Mary Claire Helldorfer sob o pseudônimo de Elizabeth Chandler.
 
Um dos grandes sucessos dessa escritora, a série conta a história de um casal não convencional: a humana Ivy e o anjo Tristan.
 
Mas a narrativa tem ainda várias nuances, já que Tristan era também um humano. Porém, acaba morrendo em um acidente de carro, que na verdade fora um assassinato.
 
No título anterior, Tristan protege sua amada, conseguindo salvá-la da morte com um beijo. Já no volume 5, Tristan consegue voltar ao mundo graças a Luke, que lhe empresta o corpo.
 
Mas o moço é um assassino, então Tristan tem que se manter escondido da polícia. Ivy, no entanto, vai atrás de seu amor, que corre o risco de ser duramente penalizado por interferir tanto na vida de Ivy.




Silêncio, Becca Fitzpatrick
 
Chega ao Brasil o terceiro livro de Fitzpatrick da série Hush Hush. Nele, a personagem Nora acorda em um cemitério após semanas desaparecida.
 
Na tentativa de retomar a sua vida normal – escola, amigos, o novo namorado da mãe –, percebe que já não é mais uma simples adolescente.
 
Com visões perturbadoras e pessoas estranhas cruzando seu caminho, nesse meio tempo Nora conhece um charmoso rapaz que pode ter as respostas que procura.
 
O livro, que conta a história de amor entre uma garota e um anjo caído, ficou durante 45 semanas como um dos mais vendidos segundo a The New York Times.
 
Além desse sucesso de público americano, por aqui os outros dois volumes da série Hush, Hush venderam mais de 150 mil exemplares.
 
Uma boa notícia para os fãs é que está previsto para até o final do ano, nos EUA, o lançamento do quarto livro da série – que até então iria acabar no terceiro volume.
 

O Erro, Joseph Delaney
 

Da série As Aventuras do Caça-feitiço, esse é o quinto volume da história de Tom, que pretende se tornar um Caça-Feitiço.
 
Porém, nesse livro, o tutor de Tom, Caça-feitiço, o mandará treinar no norte do Condado com o mestre Bill Arkwright, homem duro, assustador e que guarda vários segredos.
 
E, por falar em segredos, nesse volume um dos segredos de Alice Deane será revelado. Um dos pontos altos da trama é o erro cometido por Arkwright, quando o demônio Maligno envia sua filha ao Condado.
 
O então mestre de Tom acaba expondo-o e forçando-o a lutar sozinho contra seus inimigos. Será que seu outro mestre, Gregory, e Alice conseguirão ajudar Tom?

Enquanto essa pergunta aguarda sua resposta, para o final de 2013 está prevista, nos EUA, a estreia da versão cinematográfica do primeiro volume de As Aventuras do Caça-feitiço, com um elenco de estrelas.
 
Enquanto isso, ao degustar as páginas do novo lançamento, fique atento à dica na contracapa do livro: “cuidado, não deve ser lido à noite”.
 
Fonte: Saraiva Conteúdo


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Você acompanha algumas das séries e o que acha delas?

Retalhos no Mundo:
Infelizmente não li nenhum livro das séries.
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