Eu leio Brasil
A literatura nacional pede socorro.
O que está acontecendo é que as obras brasileiras não estão recebendo o trato que merecem. Basta entrar em qualquer livraria para perceber a diferença de tratamento. Em destaque, apenas as obras que vêm de fora. Nas listas dos mais vendidos, nomes estrangeiros pipocam e somente de vez em quando surge uma Paula ou um Eduardo para diversificar.
Os marketings das grandes editoras apontam todos os seus canhões para 50 tons de estrangeirismo, enquanto o verde e amarelo fica ofuscado sob o cinza.
Ora, não podemos esquecer que para cá já vêm os best-sellers, testados e retestados no exterior, que já passaram por uma pesada campanha de publicidade.
Mas os daqui ficam relegados a segundo plano, sem que os leitores sequer tenham o direito de escolher se vão comprar ou não. A dinâmica é clara: o consumidor comum entra em uma livraria procurando uma capa que lhe chame atenção, ou uma história que se destaque no meio das outras. Impossível que um livro escondido no meio da prateleira ganhe a parada. Isso, quando pelo menos fica em um canto escondido na livraria, pois na maioria das vezes os títulos nacionais nem chegam às estantes das grandes redes.
Por isso, criei este manifesto. Longe de mim pedir para que as pessoas só leiam os nacionais. Adoro Marians, Sophias e Stephanies e quero muito continuar a lê-las. Mas quero chegar no shopping e ter o direito de escolha entre elas e as Vanessas, Lucianes, Leilas e Carinas. Ah, e Janainas também!
O que está acontecendo é que as obras brasileiras não estão recebendo o trato que merecem. Basta entrar em qualquer livraria para perceber a diferença de tratamento. Em destaque, apenas as obras que vêm de fora. Nas listas dos mais vendidos, nomes estrangeiros pipocam e somente de vez em quando surge uma Paula ou um Eduardo para diversificar.
Os marketings das grandes editoras apontam todos os seus canhões para 50 tons de estrangeirismo, enquanto o verde e amarelo fica ofuscado sob o cinza.
Ora, não podemos esquecer que para cá já vêm os best-sellers, testados e retestados no exterior, que já passaram por uma pesada campanha de publicidade.
Mas os daqui ficam relegados a segundo plano, sem que os leitores sequer tenham o direito de escolher se vão comprar ou não. A dinâmica é clara: o consumidor comum entra em uma livraria procurando uma capa que lhe chame atenção, ou uma história que se destaque no meio das outras. Impossível que um livro escondido no meio da prateleira ganhe a parada. Isso, quando pelo menos fica em um canto escondido na livraria, pois na maioria das vezes os títulos nacionais nem chegam às estantes das grandes redes.
Por isso, criei este manifesto. Longe de mim pedir para que as pessoas só leiam os nacionais. Adoro Marians, Sophias e Stephanies e quero muito continuar a lê-las. Mas quero chegar no shopping e ter o direito de escolha entre elas e as Vanessas, Lucianes, Leilas e Carinas. Ah, e Janainas também!
*Precisamos reunir 10.000 assinaturas para mandar este manifesto para a mídia. Vamos fazer o nosso barulho!
Vi esta postagem no blog Livros e Marshmallows e aderi correndo. E vocês?
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