Espanha, Zico, Sócrates, Falcão, Júnior, Cerezo e Leandro eram os destaques da seleção comandada por Telê Santana. O favoritismo da primeira fase acabou com a eliminação em jogo contra a Itália. Paolo Rossi se tornou o culpado, ao marcar 3 gols contra o Brasil, que fez 2 na partida, e ficou no quinto lugar. Apesar da derrota, é essa uma das edições mais lembradas.
Leia os depoimentos:
Soninha: "Cada partida era motivo de orgulho e alegria imensos. Não cansava de rever as jogadas e os gols. A sensação era de que ninguém, ninguém podia conosco - e não podia mesmo, mas bastou um gol a mais para destruir tudo. Para alguns, destruiu até a memória dos bons momentos anteriores, como se a seleção não fosse isso tudo, ou fosse apenas um bando de irresponsáveis em campo."
Gustavo Longhi de Carvalho:"Era uma equipe extremamente técnica e criativa, e que jogava um futebol extremamente vistoso, mas sem deixar de ser objetivo e visar sempre, ao gol, jamais utilizando sua qualidade para qualquer provocação ao adversário. É uma seleção que, mesmo sem vencer a Copa, deixou, com toda a justiça, seu nome marcado na história. Como vi o Sócrates, que era o capitão do time, dizer em uma entrevista, a Seleção de 1982 representa o ideal de futebol para muitos fãs deste esporte - eu sou um desses fãs".
José Renato Sátiro Santiago Júnior: "Um jogo que me marcou foi o da eliminação brasileira em 1982, Brasil 2x3 Itália. Tinha 11 anos, e aquela derrota foi muito inesperada, pela primeira e última vez chorei por uma derrota no futebol. Creio até que deixei um pouco de ser aquele torcedor ferveroso da seleção depois desse jogo...só para você ter uma idéia, até hoje não consegui assistir ao videotape daquele jogo...ainda acho que não iremos perder(risos)."
Mauro Beting: "As seleções que mais gostei de ver jogar foram a do Brasil de 1982 e a da Holanda de 1974. Ambas não conquistaram a Copa, mas ganharam a admiração mundial. Prezaram o que há de melhor no futebol, e foram vitimados pelo que há de pior na bola e na rede: a injustiça do placar."
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