Raica, Nicette Bruno, Paulo Goulart e Ana Rosa são alguns que seguem a religião.
Raica: espírita desde criança
O espiritismo está na tela do cinema em “Chico Xavier – o filme”, na novela “Escrito nas Estrelas” da Rede Globo e também na vida de muitos artistas. A religião, que crê na imortalidade do espírito e na evolução da alma, tem cerca de 3 milhões de adeptos no Brasil. Muitos têm no espiritismo a certeza de ser ele o remédio para curar a dor.
A atriz Ana Rosa, que em 1995 perdeu a filha Ana Luisa com 18 anos num atropelamento no Rio, conta que sua dor só não foi maior graças a ajuda do espiritismo. “A religião me deu forças para aguentar aquela prova”, lembra ela. Ana, que no filme sobre Chico Xavier vive uma amiga do médium, reconhece que a fé no espiritismo não elimina a dor da perda, mas muda a forma de enfrenta-la. “A religião nos faz entender que Deus existe e é infinitamente bom e justo. Nada acontece por acaso. A Terra é um planeta de provas e expiações, e estamos aqui de passagem. A verdadeira vida é a do espírito. O espiritismo nos dá a certeza de que os entes queridos que já partiram continuam vivos em alguma dimensão”, acredita Ana.
Espírita há 26 anos, ou seja, desde que nasceu, a modelo Raica cresceu numa casa de adeptos da religião de Allan Kardec, o pedagogo francês que codificou a doutrina. A top estuda o espiritismo desde criancinha e conta o que aprendeu com ela: “O espiritismo dá o conhecimento necessário para a vida em qualquer época da humanidade. Ele ensina a ter mais confiança na existência divina e saber que nunca estamos sós. Deus emana o seu poder para onde estivermos. Bastar estar conectado com Ele”, diz Raica.
Paulo Goulart e Nicette Bruno
Família espírita
Unidos pelo amor e também pela religião, o casal Nicette Bruno e Paulo Goulart criou os três filhos - a atriz Beth Goulart, a atriz Bárbara Bruno e o coreógrafo e bailarino Paulo Goulart Filho - sob a ótica espírita. Nicette é uma espírita atuante. Ela coordena o Centro Comunitário da Casa da Fraternidade, uma associação filiada à Sociedade Brasileira de Estudos Espíritas, em São Paulo. “Espiritismo para nós não é mitologia. Não há dogmas nem milagres advindos de Deus. A priorização do ser humano é a nossa evolução. Acreditamos no processo da reencarnação”, diz Nicette.
Luciana Tecidio
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