Em Mundiais, a sorte não ajuda apenas naquele lance em que o atacante adversário acerta um chute na trave no último minuto, ou na partida em que o time é dominado, vê o adversário desperdiçar inúmeras finalizações, mas mesmo assim consegue fazer um gol num contra-ataque, como aconteceu na vitória do Brasil sobre a Bélgica, por 2x0, em 2002. Também é contar com a ajuda do acaso, por exemplo, no sorteio dos grupos. Muitas equipes fortes perderam a chance de conquistar o título por terem confrontos complicados desde o início. Escapar ileso dos erros de arbitragem, uma rotina em Copas do Mundo, também é preciso – as interpretações erradas dos árbitros podem decidir mais partidas do que as jogadas dos craques.
Humberto Peron
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