02 junho 2010

Lançamentos em DVD - 2 de junho

O Lobisomem
(The Wolf Man)
Gênero: Terror

Elenco: Benicio Del Toro, Anthony Hopkins, Emily Blunt, Hugo Weaving, Elizabeth Croft, Sam Hazeldine, David Sterne.
Direção: Joe Johnston
Duração: 94 min.
Distribuidora: Paramount Pictures
Estreia: 12 de Fevereiro de 2010

Sinopse: Assim como no clássico original de 1941, estrelado por Lon Chaney Jr., esta refilmagem também é ambientada na Inglaterra Vitoriana. Na história, Del Toro faz o papel de Lawrence Talbot, um homem que retorna da América para sua terra ancestral e no caminho é mordido por um lobisomem. Talbot começa sua assustadora transformação sob a lua cheia.

Curiosidades:
» Benicio Del Toro interpreta o papel imortalizado por Lon Chaney no original. O roteirista de 'Seven - Sete Crimes Capitais', Andrew Kevin Walker, escreveu a refilmagem.
» Devido à insatisfação da Paramount com a primeira versão do longa, ele foi adiado por 2 anos. O longa sofreu diversas alterações e filmagens extras.


O Lobisomem
O filme O Lobisomem (The Wolfman) vem com o objetivo de trazer de volta aquela "aura" do terror das antigas. Muito sangue, bem no estilo trash, e sustos de fazer os apreciadores do gênero pularem da cadeira. Apesar da classificação etária ser 18 anos, não é nada fora do normal. Nada que outros filmes de terror já não tenham mostrado.
Trata-se de um remake de 1941 e que, mesmo mais de 60 anos depois, o novo diretor tentou manter a criatura assustadora o mais real possível. É impressionante os efeitos especiais usados na hora da transformação do homem para a pele do sanguinário lobisomem. Sem dúvidas é de arrepiar. Mas, na hora que o "monstro" já está totalmente transformado, não passa de um homem mesmo. Achei isso muito legal. Uniram a tecnologia nova com a boa e velha maquiagem e efeitos de estúdio. Fora isso, o longa é fraco e não tem forças para atrair muita gente.
Uma coisa é certa...este novo lobisomem do Benicio Del Toro faz do outro lobisomem popularmente conhecido (Jacob, da saga Crepúsculo) parecer um fofo cachorro chow chow.
A direção é de Joe Johnston (Jumanji/ Mar de Fogo). Anthony Hopkins e Emily Blunt fazem parte do elenco também.
Crítica por: Janis Lyn Almeida Alencar

Educação
(An Education)
Gênero: Drama


Elenco: Peter Sarsgaard, Carey Mulligan, Alfred Molina, Dominic Cooper, Rosamund Pike, Olivia Williams, Emma Thompson.
Direção: Lone Scherfig
Duração: 95 min.
Distribuidora: Sony Pictures
Estreia: 19 de Fevereiro de 2010

Sinopse: Jenny tem 16 anos e vive com a família no subúrbio londrino, em 1961. Inteligente e bela, sofre com o tédio de seus dias de adolescente e aguarda impacientemente a chegada da vida adulta. Seus pais alimentam o sonho de que ela vá estudar em Oxford, mas a moça se vê atraída por um outro tipo de vida. Quando conhece Danny, homem charmoso e cosmopolita de trinta e poucos anos, vê um mundo novo se abrir diante de si. Ele a leva a concertos de música clássica, a leilões de arte, e a faz descobrir o glamour da noite, deixando-a diante de um dilema entre a educação formal e o aprendizado da vida.

Educação

Sinopse: Jenny é uma colegial de 16 anos que está se esforçando para entrar na Universidade de Oxford. Ela conhece o playboy David, que lhe mostra que nem toda educação está nos livros de escola.

Faz parte do senso comum que a vida é a melhor escola, mas não é por isso que devemos renegar totalmente o aprendizado acadêmico. Essa é a mensagem de Educação (An Education), que se passa na década de 1960, quando as mulheres eram educadas com o único propósito de arrumar um bom partido. Por essa razão, esse filme agradará o mesmo público de O Sorriso de Monalisa (2003).

Apesar da importância do tema, o problema é que na maior parte do enredo o que se vê é Jenny totalmente fascinada pelo novo mundo que ela consegue visitar graças aos contatos de David. Assim como em A Pele (2006), vê-se a protagonista maravilhada com novas amizades e não se consegue perceber um avanço na narrativa.

Outra coisa que pode irritar os homens é que fica muito claro que o que atrai Jenny em David são as coisas que ele pode oferecer por ter dinheiro. Em nenhum momento ela diz achar seus olhos bonitos ou qualquer coisa do gênero.

O que não pode passar em branco é a atuação de Carey Mulligan (Guerra ao Terror), totalmente convincente interpretando uma jovem de 16 anos, uma personagem quase dez anos mais nova do que ela.

Portanto, Educação é um filme de alma feminina, retratando os conflitos clássicos da adolescência, em que o jovem se vê na necessidade de firmar o pé e se afirmar como ser humano. Algumas vezes o ímpeto por tal afirmação pode ser prejudicial, mas o importante é aprender com essa fase da vida, em que ainda é possível cometer alguns erros e dar a volta por cima a tempo.
Crítica por: Edu Fernandes 

http://www.youtube.com/watch?v=qE9fJxjqNoU&feature=player_embedded

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