Entre Irmãos
(Brothers)
Gênero: Drama
Elenco: Natalie Portman, Tobey Maguire, Jake Gyllenhaal, Bailee Madison, Patrick Flueger, Sam Shepard, Mare Winningham, Clifton Collins Jr.
Direção: Jim Sheridan
Duração: 110 min.
Distribuidora: Imagem Filmes
Estreia: 05 de Março de 2010
Sinopse: Sam (Tobey Maguire) é casado com Grace (Natalie Portman), pai de duas meninas, e está seguindo carreira militar. O irmão mais novo,Tommy (Jake Gyllenhaal), se comporta como um eterno adolescente, com frequencia do lado errado da lei e é incapaz de estabelecer um relacionamento de longo prazo. Sam junta-se às forças de paz da ONU no Afeganistão, cai prisioneiro e é dado como morto. Com o desaparecimento do irmão, Tommy passa a ajudar Grace e suas filhas, tentando fazer suas vidas voltar ao curso normal. Inesperadamente, Sam retorna para casa traumatizado e inquieto. Com a dinâmica da casa alterada, os irmãos terão que lidar com o amor, a lealdade e a mulher entre eles.
Curiosidades:
» Refilmagem do longa dinamarquês de 2004.
» Natalie Portman volta a fazer parte de um triângulo amoroso no cinema (como no cultuado 'Closer - Perto Demais').
http://www.youtube.com/watch?v=u-Ex4z3MAjE&feature=player_embedded
Crítica por: Edu Fernandes
O marido de Grace é designado para a Guerra do Iraque. Durante o combate o batalhão de Sam é dado como morto. Enquanto ela se recupera do luto, aproxima-se de Tommy, o irmão problemático de Sam.
Jim Sheridan é um dos diretores que melhor sabe imprimir na tela de cinema histórias com alto teor de emoção. Quem é fã de Terra dos Sonhos (2002) e Meu Pé Esquerdo (1989) logo espera a próxima oportunidade de debulhar-se em lágrimas com sua obra.
No filme Entre Irmãos (Brothers), Jim refaz a produção nórdica da diretor Susanne Bier. O roteiro traz elementos semelhantes ao de Coisas que Perdemos pelo Caminho, a emocionante empreitada de Bier em Hollywood, que também fala de uma viúva que encontra apoio em um homem com vários problemas.
Não é preciso muito para esperar que essa nova fita de Sheridan seja extremamente forte ao coração – ainda mais quando colocamos os talentos do elenco na equação. Infelizmente o que acontece é o contrário e temos um filme morno.
Jim Sheridan foge a todo custo de ser didático ou apelativo demais, mas acaba prejudicando a emotividade que se espera desse roteiro. Pela sinopse é possível prever quais seriam os momentos mais tocantes de Entre Irmãos. Pois bem, “seriam”. Muitas dessas potenciais cenas lacrimosas são totalmente cortadas e o espectador até pode economizar alguns lenços, mas perderá a chance de ver o filme que esperava.
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