22 julho 2010

Medicamentos fracionados

A venda de medicamentos fracionados,isto é, em embalagens especiais, na quantidade de que o paciente necessita, foi autorizada há cinco anos, mas, até hoje, não teve a adesão de farmácias, laboratórios e médicos. O Estado de S. Paulo informou (1/3) que “15 laboratórios obtiveram o registro da Anvisa para produzir 175 tipos de medicamentos fracionados”, entre antibióticos, anti-inflamatórios e anti-hipertensivos. No entanto, de sete empresas entrevistadas, nenhuma está produzindo fracionados, mesmo sendo responsáveis pela maioria dos 175 tipos autorizados. “Farmácias e drogarias acreditam que vão perder lucro e por isso não há interesse”, disse ao jornal o diretor da Anvisa Pedro Ivo Ramalho. “Enquanto o projeto de lei que torna o fracionamento obrigatório não for aprovado, as empresas não vão investir”, analisou o vice-presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo, Nelson Mussolini.

O projeto de lei que torna compulsória a produção e a venda de medicamentos fracionados ( PL 7.029) tramita no Congresso desde 2006, como registrou o jornal. De autoria do Executivo, foi aprovado pela Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara e, agora, passa por análise da Comissão de Constituição e Justiça. O próximo passo é o encaminhamento para o Senado.

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